Banco do Brasil não dá atenção ao Gemod

A Contraf-CUT cobrou na última negociação com a direção do Banco do Brasil que fosse realizada a revisão do processo de adequação dos gerentes de módulo básico e avançado, exigência obtida por meio de certificação. O fato é que já faz um mês da apresentação de proposta da Contraf que segue até o momento sem resposta.

A Contraf apresentou a proposta de que seja realizado ao menos mais uma certificação com prazo final em 31 de dezembro, para que até esta data seja restabelecida as comissões.

Na reestruturação iniciada em 2007, O BB lançou o pacote de maldades que previa a realização de duas provas de certificação por ano, garantindo assim quatro provas no período determinado para que os trabalhadores atendessem as exigências criadas pelo próprio banco.

Para Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, o banco promove o discurso de valorização da rede de agências, mas na realidade cria situações que levam a diminuição de salários dos funcionários devido a impossibilidade de serem cumpridas as exigências criadas pelo próprio banco em 2007.

“O gerente de módulo exerce um papel importante dentro da instituição, que é estreitar o relacionamento com os clientes, sendo também altamente exigidos. Mas, enquanto continua o impasse, operam sem condições que cumprir o que é exigido pelo próprio banco”, diz Marcel.

Em 4 de julho, a representação do BB assumiu o compromisso de responder as reivindicações dentro de uma semana. “O fato é que já se passou um mês e até o momento não fomos posicionados. O banco muda o discurso, mas não muda a prática”, conclui Marcel.

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