BB descumpre compromisso e atrasa o acerto de interstício no VCPI

A Campanha Nacional 2012 começou mal em relação ao respeito aos direitos dos bancários por parte do Banco do Brasil. Após a incorporação da Nossa Caixa, os bancários oriundos do ex-banco paulista fizeram adesão ao plano de carreira administrativa do BB desde 1º de dezembro de 2009.

Com a adesão, os bancários passaram a ter seus salários e remuneração regrados pelo plano de carreira da empresa: o PCR com uma tabela de antiguidade de 12 níveis e uma tabela de mérito com 25 níveis.

Assim como qualquer bancário que tomou posse no BB muda de nível na tabela de antiguidades e passa ao nível seguinte (dois anos no primeiro nível e três anos nos seguintes), aumentando em 3% seu salário base, a remuneração básica trazida por cada bancário da ex-Nossa Caixa tem direito ao mesmo interstício nas mudanças de nível.

Todos os bancários aderentes ao PCR do banco desde dezembro de 2009 mudaram de nível a partir de 2 de março deste ano e passaram a ter direito a 3% sobre seus salários anteriores reunidos na Verba de Caráter Pessoal Incorporados (VCPI).

Banco já deve cinco meses de acerto

Todos os bancários que tiverem acertos maiores que seus pisos de função, ou que não detenham função comissionada, têm direito a receber a diferença desde o dia que completaram a mudança de nível no Plano de Carreira administrativa do banco.

O BB ficou de pagar os acertos desde abril e pediu paciência aos trabalhadores e às entidades sindicais para mudar o sistema de folha de pagamento. A última promessa de pagamento dos valores devidos seria para 20 de agosto, com assinatura do aditivo nesta semana que se encerra na sexta-feira 10. “Novamente o BB descumpriu seus deveres para com os direitos dos bancários”, critica William Mendes, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

BB é reincidente em desrespeitar compromissos

“A empresa está há três anos desrespeitando os bancários dos bancos incorporados e as entidades sindicais, pois não cumpre com aquilo que fala, pactua e contrata”, acrescenta William.

Para o dirigente sindical, o principal problema de discriminação a todos os bancários oriundos de bancos incorporados é o bloqueio ao direito legítimo de adesão à Cassi e à Previ a todos eles, preservando os direitos que cada um tenha.

Mobilização

“Só a mobilização forte e unitária fará o banco respeitar a mesa de negociação, os direitos contratados e os bancários da empresa independente de origem e tempo de banco”, conclui William.

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