Plenária reúne banespianos para debater proposta de equacionamento da Cabesp

Participantes da Cabesp estiveram reunidos na noite de quarta-feira (23), na sede do Clube Banespinha, para conhecer e esclarecer suas dúvidas referentes à proposta que visa equacionar o déficit operacional da caixa beneficente.

A sustentabilidade da Cabesp é motivo de preocupação e um acordo construído pelas entidades sindicais e associações (Afubesp, Afabesp e sindicatos) em conjunto com a diretoria da Cabesp está sendo debatido com o banco. A discussão e votação em assembleia extraordinária estão previstas para o dia 30 de junho.

Convocado pela Afubesp e pelo Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, o encontro contou com a presença de José Aparecido da Silva (Chocolate) e Vagner Cabanal, ambos diretores da Afubesp.  Representando o Sindicato, participaram os dirigentes Aparecido Augusto Marcelo, Francisco A. Cinquaroli Belíssimo (Chico Belo) e o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim.

“Reclamações em relação ao atendimento oferecido pela rede tem sido cada vez mais recorrentes, demonstrando que a direção do banco se preocupa mais com os números do que com a saúde dos associados. Os aumentos abusivos propostos tornariam o plano insustentável para centenas de colegas. Somente a união das entidades e associações pode ser capaz de garantir o futuro da Cabesp”, destacou Marcelo.

Saiba mais sobre o déficit

Esse déficit operacional, apontado por estudo atuarial, vem ocorrendo sistematicamente há alguns anos. Só em 2016 o valor foi de R$ 437,6 milhões.

Até algum tempo atrás, a rentabilidade das aplicações financeiras, que constituem o patrimônio da Cabesp, davam conta do recado. Mas a acentuada queda nos juros fez derrubar mensalmente a rentabilidade. Outro fator que pesa no aumento severo do déficit é o envelhecimento da massa segurada. Lembrando ainda que o plano está fechado. Ou seja, não entram novas vidas há mais de uma década.

Aliado a isso, está também a questão do índice de Variação de Custo Médico-Hospitalar (VCMH), conhecido como inflação médica, que capta oscilações, tanto da frequência de utilização quanto do preço médico, dos serviços de assistência à saúde. Ele é sempre mais elevado que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Para se ter uma ideia, em dezembro de 2015, o custo médico hospitalar bateu recorde, chegando a 19,3%, quase o dobro do IPCA, que ficou em 10,6%.

O que o banco queria:

  • Elevar o teto da coparticipação da R$ 125 para R$ 270;
  • Individualizar a cobrança por pessoa e não mais por grupo familiar;
  • Instituir uma franquia nos casos de internação;
  • Aumentar o número de procedimentos e especialidades que teriam pagamento de coparticipação.

O que consta na proposta negociada:

  • Elevar a mensalidade de forma escalonada na mesma proporção para associados e Santander: 4% em 2018, 5% em 2019 e 6% no ano de 2020;
  • Manter a coparticipação como é hoje;
  • Avaliação dos impactos anualmente, ocasião em que serão novamente discutidos os assuntos relacionados à coparticipação;
  • Qualquer alteração será sempre deliberada pelos associados em Assembleia Geral Extraordinária.
  • Plenária reúne banespianos para debater proposta de equacionamento da Cabesp

    Participantes da Cabesp estiveram reunidos na noite de quarta-feira (23), na sede do Clube Banespinha, para conhecer e esclarecer suas dúvidas referentes à proposta que visa equacionar o déficit operacional da caixa beneficente.

    A sustentabilidade da Cabesp é motivo de preocupação e um acordo construído pelas entidades sindicais e associações (Afubesp, Afabesp e sindicatos) em conjunto com a diretoria da Cabesp está sendo debatido com o banco. A discussão e votação em assembleia extraordinária estão previstas para o dia 30 de junho.

    Convocado pela Afubesp e pelo Sindicato dos Bancários de Catanduva e Região, o encontro contou com a presença de José Aparecido da Silva (Chocolate) e Vagner Cabanal, ambos diretores da Afubesp.  Representando o Sindicato, participaram os dirigentes Aparecido Augusto Marcelo, Francisco A. Cinquaroli Belíssimo (Chico Belo) e o presidente da entidade, Roberto Carlos Vicentim.

    “Reclamações em relação ao atendimento oferecido pela rede tem sido cada vez mais recorrentes, demonstrando que a direção do banco se preocupa mais com os números do que com a saúde dos associados. Os aumentos abusivos propostos tornariam o plano insustentável para centenas de colegas. Somente a união das entidades e associações pode ser capaz de garantir o futuro da Cabesp”, destacou Marcelo.

    Saiba mais sobre o déficit

    Esse déficit operacional, apontado por estudo atuarial, vem ocorrendo sistematicamente há alguns anos. Só em 2016 o valor foi de R$ 437,6 milhões.

    Até algum tempo atrás, a rentabilidade das aplicações financeiras, que constituem o patrimônio da Cabesp, davam conta do recado. Mas a acentuada queda nos juros fez derrubar mensalmente a rentabilidade. Outro fator que pesa no aumento severo do déficit é o envelhecimento da massa segurada. Lembrando ainda que o plano está fechado. Ou seja, não entram novas vidas há mais de uma década.

    Aliado a isso, está também a questão do índice de Variação de Custo Médico-Hospitalar (VCMH), conhecido como inflação médica, que capta oscilações, tanto da frequência de utilização quanto do preço médico, dos serviços de assistência à saúde. Ele é sempre mais elevado que o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). Para se ter uma ideia, em dezembro de 2015, o custo médico hospitalar bateu recorde, chegando a 19,3%, quase o dobro do IPCA, que ficou em 10,6%.

    O que o banco queria:

  • Elevar o teto da coparticipação da R$ 125 para R$ 270;
  • Individualizar a cobrança por pessoa e não mais por grupo familiar;
  • Instituir uma franquia nos casos de internação;
  • Aumentar o número de procedimentos e especialidades que teriam pagamento de coparticipação.
  • O que consta na proposta negociada:

  • Elevar a mensalidade de forma escalonada na mesma proporção para associados e Santander: 4% em 2018, 5% em 2019 e 6% no ano de 2020;
  • Manter a coparticipação como é hoje;
  • Avaliação dos impactos anualmente, ocasião em que serão novamente discutidos os assuntos relacionados à coparticipação;
  • Qualquer alteração será sempre deliberada pelos associados em Assembleia Geral Extraordinária.
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