(Cuiabá) De dois a quatro de abril, o diretor do Sindicato dos Bancários no Estado de Mato Grosso e bancário do Bradesco, José Maria Guerra, participou em Nazaré Paulista (SP), do Seminário Nacional de Dirigentes Sindicais do Bradesco – Contraf-CUT. No evento, os representantes do banco debateram sobre a possibilidade de se adotar estratégias para que todos os bancários do Bradesco sejam ouvidos sobre os temas que mais provocam prejuízos e indignação aos trabalhadores.
“Debatemos sobre o Plano de Cargos e Salários, que o banco já vem estudando a implantação de forma unilateral, sem que sejam ouvidos os funcionários. Além desse tema, ainda discutimos a forma como vem sendo trabalhada a atividade de premiação para as unidades que obtiverem êxito no cumprimento de metas, onde somente os diretores e gerentes recebem por esse êxito”,diz José Maria Guerra.
No seminário, os participantes debateram ainda sobre o plano de saúde Bradesco que não tem abrangência em todos os municípios, principalmente os do interior dos Estados, onde a maioria dos médicos não é credenciada, fato esse, que dificulta o atendimento e o acesso dos bancários à saúde.
“Todos esses temas já foram levados à direção do banco pelos membros da Comissão de Empregados do Bradesco (COE), mas até agora, o banco se recusa a discutir ou negociar os pontos propostos. Isso é lamentável, frente a uma organização que se diz completa”, desabafa o dirigente sindical.
Outro ponto também discutido foi em relação à segurança bancária, principalmente, no tocante aos investimentos destinados pelo maior banco privado do país à esse setor. “Queremos que o Bradesco seja coerente e dê à segurança nas agências bancárias de todo o país, o mesmo valor e critério econômico que dá, por exemplo, aos gastos destinados à propaganda publicitária, um dos setores em que o banco mais investe”, garante.
BCN
A Justiça decidiu que o Banco Bradesco deverá devolver aos ex-bancários que trabalhavam no BCN, banco comprado pelo Bradesco, o dinheiro referente à contribuição dos funcionários com a Fundação Francisco Conde, pertencente ao antigo BCN. O valor do dinheiro que deverá ser restituído é de aproximadamente R$ 50 milhões. Por essa razão, o SEEB/MT irá realizar assembléia com esses funcionários, a fim de enviar à Contraf-CUT, os nomes dos trabalhadores que fazem parte dessa listagem.
Fonte: Neila Gonçalves – Seeb MT