(São Paulo) Após o fechamento da campanha de 2005, os funcionários do BB conseguiram que o banco se comprometesse, no acordo aditivo, em apresentar soluções de reestruturação da Cassi. Mas a instituição atrasou por meses a sua proposta.
Desde sua apresentação no 1o semestre, o Sindicato vem discutindo com os bancários, seja por meio de informativos aos delegados sindicais ou em reuniões nos locais de trabalho.
De acordo com o secretário de Imprensa da Contraf-CUT e membro da Comissão de Empresa, William Mendes, houve um momento, após a terceira rodada de negociações em que a discussão sobre a Cassi chegou a um impasse. “Para a Contraf-CUT era imprescindível que o banco cumprisse o estatuto e pagar 1,5 vez o que o pós-98 contribui (4,5%) e também fazer o pagamento daquilo que deve para a Cassi – cerca de 400 milhões (conforme deliberação do Congresso dos funcionários do BB de 2006)”, disse William.
Segundo ainda o diretor, o banco não queria abrir mão do debate da implantação da co-participação nos exames que não fossem de internação. “A Comissão de Empresa voltou para suas bases para discutir alternativas com os bancários.”
Em São Paulo, foram diversas sugestões que ajudaram na formulação da proposta que a Contraf-CUT fez na última negociação, quando “mostrou boa fé no interesse de resolver os problemas da Cassi ao aceitar discutir a proposta do banco.”
“Nós debatemos o fator moderador, no entanto, apresentamos as exceções fundamentais para não prejudicar aos associados, conforme meses de reuniões e sugestões”, explicou William.
De acorco com o diretor, “numa postura incompreensível”, o BB voltou atrás. “Agora já não basta discutir a co-participação, pois o banco não gostou das nossas propostas de exceções.”
“Não nos resta outra alternativa que não seja mobilizar todo o funcionalismo da ativa e aposentados, mais entidades representativas para pressionar o BB a fazer uma proposta melhor e no caso da negativa, preparar a greve”, finaliza William Mendes.
Fonte: Contraf-CUT
