Bancários cobram negociação do Santander e prorrogação do aditivo atual

A Contraf-CUT, entidades sindicais e Afubesp enviaram na manhã desta quinta-feira, dia 26, uma carta em conjunto para o superintendente de relações sindicais do Santander, Jerônimo dos Anjos, reivindicando a marcação de nova rodada de negociações para o aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010 e o acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

Na carta também foi solicitada nova prorrogação da validade do aditivo atual. “O acordo foi prorrogado até 30 de novembro, mas como o processo negocial não está encerrado, queremos que o banco garanta oficialmente a validade do atual aditivo até que o novo esteja assinado”, destaca a diretora do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Rita Berlofa.

Expectativa de novas conquistas

A última rodada foi realizada no dia 18, em São Paulo, quando o banco assumiu o compromisso de renovar a maioria das cláusulas do aditivo atual. Na ocasião, o banco ficou de agendar nova data na segunda-feira, o que ainda não ocorreu.

“Precisamos retomar logo as negociações, a fim de discutir as pendências, como a manutenção dos incentivos para aposentadoria, e tratar da inclusão de novas cláusulas no aditivo, como os benefícios da cartilha distribuída aos trabalhadores e várias conquistas dos bancários da Espanha”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr.

“Nós queremos valorizar o diálogo e a negociação coletiva com o Santander. O banco é lucrativo e fez recentemente a maior oferta de ações do mundo em 2009, captando mais de R$ 13 bilhões. Agora é hora de reconhecer o empenho e a dedicação dos bancários. Para tanto, cobramos avanços sociais no aditivo como forma de valorização dos trabalhadores e responsabilidade social do banco”, reforça.

As entidades também reivindicam o pagamento do prêmio de dois salários para todos os funcionários do Santander que já completaram 25 anos de banco. Trata-se de uma bonificação vigente no Real e estendida aos trabalhadores do Santander somente a partir de janeiro deste ano, discriminando quem já tinha feito esse tempo de casa.

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