Para a CUT, trabalhadores não podem pagar pela crise da Grécia

Protestos durante a greve geral em Atenas

A Central Única dos Trabalhadores do Brasil – CUT, apresentou nesta quinta-feira (16) uma nota de solidariedade à greve geral de trabalhadores/as gregos, convocada pela Confederação Geral de Trabalhadores (GSEE), a União de Funcionários Públicos (Adedy) e o Movimento de Trabalhadores (Pame), em oposição às medidas de austeridade exigidas pela União Européia – EU e pelo Fundo Monetário Internacional – FMI, em troca de apoio financeiro ao país que sofre os efeitos da crise internacional do capitalismo, com atuais 16% de trabalhadores desempregados, sendo 30% destes, jovens.

Para a CUT, os trabalhadores/as não podem pagar pela crise.

Prestamos nossa total solidariedade à luta das organizações sindicais, contra as medidas de austeridade, que vão gerar mais desemprego, privatizações de empresas públicas e menor controle sobre o sistema financeiro.

Na América Latina e no Brasil, nos anos 1990, os trabalhadores/as sofreram com as medidas neoliberais receitadas pelo FMI, que só geraram mais pobreza, desemprego e fragilização do Estado, enquanto as elites especuladoras do sistema financeiro ampliaram seus lucros.

Esperamos que a União Europeia garanta o apoio a Grécia sem exigir a entrega do patrimônio estatal do povo grego aos especuladores internacionais do sistema financeiro, verdadeiro responsável pela crise em curso.

São Paulo, 16 de junho de 2011.

João Antonio Felício
Secretário de Relações Internacionais da CUT

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