A partir de 1° de janeiro de 2019 o Brasil começará um novo ciclo de sua história. Inaugurado com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, em 2016, e confirmado com a eleição de Jair Bolsonaro em 2018, este ciclo tende a se aprofundar – impondo mais perdas de direitos sociais e trabalhistas para a classe trabalhadora e população mais pobre.
A intolerância presenciada nos últimos anos e que foi potencializada no período eleitoral com ataques às pessoas que pensam diferente da “nova ordem vigente” tende a aumentar.
Em seu site, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), repudiou o retrocesso ocorrido no país. “Não aceitaremos a volta à Idade Média em que mulheres, ‘bruxas’, que questionavam a ordem vigente foram levadas a fogueira. Nossas ações se darão na resistência contra a ofensiva da retirada de direitos e continuaremos a nos insurgir nas ruas contra a violência que tende a aumentar com a vênia de um governo que ganhou as eleições com um falso discurso de ‘combate à corrupção e a violência’”, de acordo com o texto.
Dentro desse contexto, as mulheres são as mais afetadas. Seja pelo desemprego ou subemprego, – e quando empregada, submetida a trabalhar em locais insalubres mesmo no período de gestação e amamentação.
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