Escuta-se, com fortes rumores, que a direção do BRB está promovendo uma operação lastreada em FCVS, em altos volumes desse ativo sabidamente de difícil liquidez.
A manobra estava programada para acontecer desde a última terça-feira, 1 de dezembro, mas foi abortada pois vazou ao público. O montante seria de R$ 116 milhões em títulos a vencer em vinte anos. E pagando 97% do valor de face, sendo que no mercado normal fala-se numa cotação máxima de 80%.
Pergunta-se: por que a direção do banco, que se arroga tão competente, quer forçar uma operação contrária à melhor boa técnica bancária?
O Sindicato dos Bancários de Brasília, ainda mais neste momento político que atinge, com escândalo, todo o centro (e empresas) do governo Arruda, estranha muito essa medida forçada.
Ainda mais grave que, comenta-se, quem estaria na outra ponta seria Valdery Albuquerque, diretor financeiro que Arruda emplacou no BRB, mas que não esquentou cadeira. Pois não sustentou currículo, à altura da instituição, e deixou ações de triste memória, como denunciado pelos funcionários e pelo Sindicato.
“Neste momento temos de estar vigilantes e unidos”, declara André Nepomuceno, secretário geral do Sindicato.
A responsabilidade pelo futuro do Banco de Brasília passa por todos os funcionários, em particular pelo corpo gerencial, que precisa se articular mais em nome da instituição.
O Sindicato dos Bancários de Brasília, preocupado e indignado com os últimos acontecimentos da Operação Caixa de Pandora e esses rumores envolvendo o banco, já solicitou ao presidente do BRB, Ricardo Vieira, audiência para esta quinta-feira para obter esclarecimentos.