Bancários do Rio de Janeiro paralisam agências contra proposta dos bancos

Os bancários fizeram hoje (25) um Dia Nacional de Luta com paralisações em todos os estados. No Rio de Janeiro, ficaram sem funcionar todas as 40 agências da Avenida Rio Branco, das 7 horas ao meio-dia, totalizando uma adesão de cerca de 3.500 funcionários de bancos públicos e privados.

O protesto foi um aviso de que a categoria não aceita a proposta de reajuste salarial de 7,5% feita no último dia 24 pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Sistema Financeiro (Contraf-CUT). O percentual, que incide sobre todas as verbas salariais, inclusive participação nos lucros e resultados (PLR), não cobre, sequer, a perda causada pela inflação no último ano.

Assembléia deve aprovar greve

Durante a paralisação, a diretora do Sindicato dos Bancários do Rio convocou a categoria para a assembléia geral, que será realizada na segunda-feira (29), às 19 horas, na Galeria dos Empregados do Comércio, no Centro da Cidade. O Sindicato e a Contraf-CUT defendem uma greve nacional de 24 horas, na terça-feira, dia 30, de bancos públicos e privados.

O diretor do Sindicato Almir Aguiar disse que a proposta dos banqueiros não atende às necessidades das bancárias e dos bancários. “É muito pouco diante dos lucros recordes que os bancos vêm obtendo todos os anos”, avaliou. Ele lembrou que não houve qualquer avanço também nas demais questões, como uma PLR maior, que reflita a lucratividade; nem nas questões ligadas à saúde, às condições de trabalho, ao fim do assédio moral e à segurança.

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