Os bancários da carreira profissional da Caixa Econômica Federal – advogados, arquitetos, engenheiros, entre outros – rejeitaram em assembléia realizada na segunda-feira, 25, no Sindicato, a proposta da empresa para a revisão da estrutura do Plano de Cargos e Salários (PCS) e mantiveram a greve nacional, que completou seu 28º dia de paralisação.
Pela proposta da direção do banco, o piso salarial dos integrantes da carreira profissional passaria a ser de R$ 6.199, reajuste de 23,24%. O teto subiria para R$ 8.704, com um aumento de 5,01%. A tabela continuaria com 36 níveis e manteria a estrutura paralela para os empregados com jornada de seis horas.
“Os empregados consideraram a proposta insuficiente e querem que a Caixa faça alterações que contemplem as reivindicações por um PCS mais justo”, diz a diretora do Sindicato e funcionária da Caixa Jackeline Machado.
Os empregados realizam nova assembléia na terça, 26, 16h, no Sindicato (Rua São Bento, 413), para discutir estratégia de mobilização e continuidade do movimento. Na quarta, 27, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) retomará a audiência de conciliação entre os empregados e a Caixa Federal.