Paralisações marcaram Dia Internacional de Luta no HSBC
Os bancários de quatro agências do HSBC em Campinas (Centro, Cambuí, Trevo e Amoreiras) paralisaram os serviços nesta terça-feira (25), Dia Internacional de Luta na América Latina, contra as demissões promovidas pelo banco inglês em toda a região.
Durante o protesto, ocorrido no período das 7h às 11h, retardando a abertura das agências em uma hora, os diretores do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região distribuíram carta aberta aos clientes, intitulada “Queremos melhores condições de trabalho para atender você”.
O Dia Internacional de Luta, que tem como slogan “Mexeu com um, mexeu com todos”, foi definido na 9ª Reunião Conjunta das Redes Sindicais dos Bancos Internacionais, realizada entre os dias 6 e 8 de maio, em Assunção, e romovida pela UNI Américas Finanças e Comitê de Finanças da Coordenadoria de Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), com apoio da Federação dos Trabalhadores Bancários e Afins do Paraguai (Fetraban).
Na ocasião, os integrantes da rede sindical do HSBC avaliaram a atuação do banco no Brasil, México, Argentina e Uruguai. Conclusão: nos quatro países, existem péssimas condições de trabalho.
No Brasil, o banco lucrou R$ 1,225 bilhão em 2012, crescimento de 9,6% em relação ao ano anterior. A rentabilidade do HSBC é maior do que em qualquer outro país aonde atua.
No entanto, o HSBC cobra de seus clientes as taxas de juros e as tarifas mais altas do mundo. E, mesmo com o lucro gigantesco, o HSBC fechou 1.002 postos de trabalho em 2012 e pratica uma inexplicável rotatividade de mão de obra.