Os bancários da carreira profissional da Caixa Econômica Federal – advogados, arquitetos, engenheiros, entre outros – rejeitaram em assembléia realizada nesta segunda-feira, dia 25, na Casa dos Bancários, a proposta da empresa para a revisão da estrutura do Plano de Cargos e Salários (PCS) e mantiveram a greve, que completou 28 dias de paralisação.
Pela proposta da direção da emrpesa, o piso salarial dos integrantes da carreira profissional passaria a ser de R$ 6.199, reajuste de 23,24%. O teto subiria para R$ 8.704, com um aumento de 5,01%. A tabela continuaria com 36 níveis e manteria a estrutura paralela para os empregados com jornada de seis horas.
“A proposta foi considerada insuficiente. A intenção é de que a Caixa venha renegociar e traga as reivindicações dos profissionais, que é um PCS mais justo”, afirma o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região e funcionário da Caixa, Francisco de Assis.
Os empregados realizam nova assembléia nesta terça, dia 26, às 19h, na Casa dos Bancários. Na quarta, dia 27, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) retomará a audiência de conciliação entre os empregados e a Caixa Federal.
Em nível nacional, também ocorreram assembléias para avaliação da proposta da Caixa.
A paralisação oocorre nas bases:
Alagoas, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Blumenau (SC), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Caxias do Sul (RS), Chapecó (SC), Criciúma (SC), Curitiba (PR), Divinópolis (MG), Espírito Santo, Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA), Goiás, Joinville (SC), Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Mato Grosso, Natal (RN), Paraíba, Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Luís (MA), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Sergipe, Sul Fluminense (RJ), Teresina (PI), Tocantins, Uberaba (MG) e Zona da Mata e Sul de Minas (MG).