O ACT 2016/2018 do Banpará, conquistado pelo funcionalismo após 31 dias de greve, foi assinado pela Contraf-CUT, Sindicato dos Bancários do Pará e Fetec-CUT Centro Norte nesta segunda-feira, 7 de novembro, na matriz do banco, em Belém.
O ACT segue a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e garante ao funcionalismo do Banpará reajuste de 45% no anuênio (de R$ 55,00 para R$ 80,00); 1% a mais na PLR Social, que antes era de 4% e agora está em 5% distribuída de forma linear; promoção em janeiro de 2017 para todos os funcionários, com pelo menos um ano de banco, completado até 31/12/2016, porém em janeiro de 2017 começa uma nova contagem do marco; e a anistia de todos os dias parados.
“Independente da Conjuntura e ataques aos direitos, consideramos positivo o fechamento do acordo no Banpará. Ressaltamos a importância de continuar o diálogo. Há uma luta a ser travada durante o período que se avizinha, as pautas do funcionalismo não podem esperar o ano de 2018 para serem resolvidas. E a Contraf-CUT, desde já, prioriza o diálogo permanente com todas as instituições. Fizemos um bom acordo, e mesmo ocorrendo uma greve longa, os trabalhadores demonstraram mais uma vez que só a luta nos garante”, afirma o diretor da Contraf-CUT, Adilson Barros.
“A assinatura do Acordo Coletivo 2016/2018 garante a todo funcionalismo do Banpará as conquistas da greve desse ano. Apesar de o ACT ser bianual, nada nos impede de seguir na luta por melhores condições de trabalho, saúde, segurança e outras demandas. Fato é que a nossa luta garantiu conquistas importantes e ganho real nos salários no próximo ano, e dentro desse cenário político nacional adverso à classe trabalhadora, isso deve ser comemorado e a categoria bancária está de parabéns”, destaca a presidenta do Sindicato, Rosalina Amorim.
“A greve 2016 no Banpará foi heróica, de resistência e que trouxe bons resultados à categoria. Devemos sim comemorar nossas conquistas específicas e que eu considero a melhor de todos os principais bancos públicos, e tudo isso se deve à luta fervorosa e incansável desses guerreiros e guerreiras que eu tenho orgulho de representar. Chegamos onde poderíamos chegar e essas conquistas são frutos da nossa greve. O ACT está assinado e a luta continua!”, ressalta a diretora da Fetec-CUT/CN e funcionária do Banpará,