Na terça-feira, dia 1º de setembro, o Banco Regional de Brasília (BRB) comemorou 43 anos. O banco tem demonstrado pujança financeira, fruto do empenho e do profissionalismo de todos os seus funcionários, tendo – conforme o Sindicato dos Bancários de Brasília sempre afirmou – todas as condições de permanecer como instituição pública do DF, fato que o GDF parece ter percebido somente agora.
Por ocasião da data, a diretoria do BRB enviou a cada um dos funcionários um informativo, enaltecendo os resultados e deixando transparecer que está tudo excelente dentro do banco e que os bancários estão absolutamente satisfeitos. O BRB chega mesmo ao absurdo de exaltar como grande conquista a implantação, na direção geral, da famigerada lateralidade.
É bem provável que a pesquisa realizada pelo BRB (cuja conclusão levou o banco a crer que as coisas estão correndo bem) não tenha feito as perguntas corretas, pois o que se constata no dia a dia dos funcionários destoa, de forma incontestável, do que o banco afirma e, se na sua visão, está tão bom assim, o que dizer, por exemplo, da campanha salarial 2009, cuja pauta específica foi entregue no dia 17 de agosto, mas até agora nenhuma negociação foi marcada?
O que dizer também da negativa do banco em estender a licença-maternidade para 180 dias, ou da forma injusta como foram tratados os gerentes de negócio no novo PCS (os que estão na gradação de 2 a 5), que não tiveram incorporados os 65% do PPR ao VR?
Isso mostra que há muitas questões de interesse dos funcionários ainda em aberto, calando o discurso do banco de que a instituição está ótima.