A Contraf-CUT, federações e sindicatos participam nesta segunda e terça-feira (25 e 26) de nova reunião do GT Saúde do Trabalhador com a Caixa Econômica Federal, em Brasília. Esta é a quarta realizada neste ano. “A expectativa é que possamos progredir nas negociações de forma a garantir e preservar a Saúde do Trabalhador”, afirma o secretário de Saúde e membro do GT Plínio Pavão. O último encontro aconteceu nos dias 21 e 22 de junho.
Entre os assuntos pendentes na pauta de reivindicações estão as discussões sobre os normativos de saúde do trabalhador RH052 (relativo a afastamentos por acidente de trabalho) e RH025 (que trata de afastamentos por doenças comuns). Os bancários cobram pontos importantes negociados em 2003, alterados unilateralmente pelo banco.
Em relação ao RH052, diversos pontos de consenso já foram alcançados entre as partes em mesas de negociação anteriores. No entanto, os representantes do banco afirmaram que precisariam submeter alguns itens reivindicados pelos bancários a aprovação da direção, mas isso foi impossível por conta da troca, na época, da diretoria do banco.
A empresa se comprometeu a divulgar uma nova versão do normativo com os pontos de consenso. A minuta dessa nova versão deverá ser apresentada aos representantes dos empregados antes de sua publicação. Entre os pontos, está a obrigatoriedade de emissão de CAT na suspeita de doença do trabalho. Os demais itens serão fixados após as definições internas do banco.
Outro ponto para o qual aguardamos retorno nessa reunião é o Saúde Caixa. “Na primeira reunião apresentamos nossa proposta. Na segunda mesa, aprofundamos o debate e sentimos uma sinalização positiva do banco, que ficou de nos dar uma resposta. A Caixa, porém, até o momento, não nos retornou, alegando a reestruruação da direção do banco. Agora a nossa expectativa é que tragam uma resposta concreta, pois as definições nas áreas da Matriz estão praticamente concluídas”, sustenta o secretário de Saúde.
Já as discussões sobre a RH025 devem ser iniciadas nesta reunião. Diversos itens devem ser aperfeiçoados para garantir que os empregados com incapacidade para o trabalho possam gozar o afastamento de maneira que seus direitos sejam respeitados.
