A Contraf-CUT vem acompanhando com preocupação os rumores envolvendo o futuro do Banco do Estado do Pará (Banpará). A instituição é um dos cinco bancos públicos estaduais que sobreviveram após a farra das privatizações nos governos tucanos.
“O banco cumpre importante papel social no Pará, foi saneado na recente gestão do PT, obteve lucro de R$ 120 milhões em 2011 e é fundamental para o crescimento do Estado com desenvolvimento e inclusão social”, afirma o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.
“Nada justifica qualquer nova tentativa de privatizá-lo ou então federalizá-lo através da venda ao Banco do Brasil”, salienta o dirigente sindical.
O assunto foi também objeto de artigo do deputado federal Cláudio Puty (PT-PA), publicado na edição de domingo (29) pelo jornal O Liberal, de Belém. O parlamentar é o atual presidente da Comissão de Tributação e Finanças da Câmara.
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“O Banpará escapou por pouco de ser vendido. Em 2006, no final do primeiro mandato de Simão Jatene, o banco estava enfraquecido, mas ainda assim teve um lucro de R$ 6 milhões (valores da época)”, lembra o deputado.
“Durante o governo do PT, o Banpará adotou uma série de medidas para sanear as finanças da instituição”, destaca. “É claro que ‘federalizar’ é melhor que privatizar. Mas, se isso vier a acontecer, o patrimônio público do Pará sairá das mãos do povo paraense”, alerta Puty. Para ele, o Banpará “é uma instituição pública que tem um papel fundamental no fortalecimento da economia do estado, agindo principalmente como um banco de fomento de pequenos produtores de baixa renda”.