Os bancários do Unibanco foram para as ruas hoje, dia 16, em um Dia de Luta em todo o país. Os principais pontos de reivindicação dos trabalhadores são mudanças nos programas próprios de remuneração do banco (RR, PRU e Bônus), com desvinculação da PLR, e ampliação do auxílio-educação.
O sindicato de Belo Horizonte realizou manifestação em frente à agência Carijós, no centro da capital mineira. A manifestação contou com a adesão de funcionários da agência, que finalizaram uma reunião interna para aderir à mobilização por melhores condições de trabalho e por uma remuneração justa. O protesto dos bancários fez com que o início do atendimento na agência atrasasse por uma hora.
Em São Paulo, foi feita distribuição de carta-aberta aos funcionários dos prédios Patriarca e Boa Vista, que junto somam cerca de 2,5 mil trabalhadores. Segundo Jarí Alves, coordenador da Comissão de Organização de Empresa do Unibanco da Contraf-CUT (COE Unibanco) e diretor da Fetec-SP, a recepção dos bancários foi positiva e reforçou a necessidade demanutenção da campanha. Nesta quinta-feira, a distribuição da carta se dará nos Centro Administrativo do Unibanco (CAU) e do ITM, totalizando mas de 6 mil bancários.
Em Porto Alegre, a atividade integrou a campanha “Banqueiro: chega de sugar a gente”, feita pelo sindicato local, que inclui a paralisação-relâmpago de diversas agências para cobrar dos banqueiros o fim das demissões e melhores condições de trabalho. Ocorreu distribuição de carta-aberta para os funcionários e para a população. Ainda na região sul, em Curitiba, o sindicato irá entregar panfleto sobre as reivindicações durante toda a semana, expandindo as atividades do dia de luta.
Em Campina Grande, na Paraíba, ocorreu retardamento da abertura da agência até o meio dia. Durante a atividade, os diretores do Sindicato entregaram uma cartilha sobre assédio moral a todos os bancários.
O sindicato de Mato Grosso realizou atividades na agência Centro do banco, em Cuiabá. Enquanto isso, em Taubaté, o ato foi na agência do Unibanco no Centro.
Jair explica que esse foi o início de uma campanha nacional definida pela COE Unibanco para alcançar o principal objetivo dos trabalhadores: mudanças nos programas próprios e fim da vinculação com a PLR. “Essa campanha deve se estender por mais tempo e esses pontos devem também estar entre os prioritários da Campanha Salarial 2008, que está chegando. Vamos fazer uma discussão séria com o banco a respeito disso e melhorar a condição dos bancários”, acredita.
