Quatro ladrões invadiram o PAB do Itaú no Hospital São Marcos, na Boa Vista, em Recife, na manhã desta sexta-feira, dia 17. Os assaltantes, fortemente armados, renderam o único vigilante, a única funcionária e os clientes.
Eles saíram antes que a polícia chegasse, levando todo o dinheiro do caixa e do cofre do posto, cerca de R$ 100 mil. Levaram, também, pertences da clientela – celulares e relógios -, além da arma do vigilante.
O Sindicato dos Bancários de Pernambuco foi acionado e foi ao local prestar assistência à bancária, inclusive, com a abertura da CAT (Comunicação de Acidente de Trabalho). A funcionária foi hospitalizada, tal o estado de nervosismo.
O caso será levado à reunião do Grupo de Trabalho de Acompanhamento do Projeto-piloto de Segurança Bancária, que se reúne nesta segunda-feira, dia 20, informa Wellington Trindade, secretário de Saúde do Sindicato, que esteve no PAB.
“O posto de atendimento fica na rua, sem nenhum item de segurança: não há câmeras ou porta com detector de metais, e só um vigilante. Quer dizer, é pedir para ser assaltado”, observa Wellington. Ele lembra que, ainda no tempo do Unibanco (incorporado pelo Itaú), o PAB ficava dentro da unidade hospitalar, “e mesmo assim era alvo de assaltantes, imagina agora!”
É o primeiro assalto na Grande Recife este ano, mas o terceiro no estado. O primeiro assalto de 2014 em Pernambuco ocorreu em Ouricuri, no Sertão do Araripe, na manhã da segunda-feira, dia 13. O segundo foi no Banco do Brasil de Garanhuns, no Agreste, na quinta-feira, dia 16.
A informação sobre o assalto em Ouricuri foi divulgada no Blog do Nilson Macedo, da região: segundo registro na 201ª DPC de plantão no município, três homens em uma S-10 prata, assaltaram um correspondente bancário do Bradesco na Rodovia PE 604, e levaram R$ 30 mil. Ninguém foi preso.
Já em Garanhuns a ação dos bandidos envolveu sequestro da tesoureira da agência local do Banco do Brasil. Ela, marido e dois filhos foram mantidos reféns desde a noite da véspera.
Na manhã da quinta-feira, 16, parte dos quatro assaltantes foi até a agência levando a funcionária. Usando-a como escudo, renderam e tomaram as armas dos vigilantes, abriram e limparam os caixas eletrônicos; não se sabe o valor do roubo. Fugiram depois de ligar para os comparsas liberarem os reféns (detalhes no sítio do JC).
