O regime de metas da inflação, conservador como é, interfere automaticamente no ritmo de queda da taxa básica de juros. O registro de um aquecimento sazonal nos preços de alimentos basta para decisões tímidas – e automáticas – como a de hoje.
Há também a crise nos mercados, movida pela bolha norte-americana, usada para justificar o pé no freio.
A CUT, por sua vez, acredita que momentos como esse diferenciam os ousados dos simplórios. Se o mercado interno aquecido, baseado inclusive na melhora da renda dos trabalhadores, é um pilar a defender a estabilidade de nossa economia, temos outro motivo para insistir na redução mais acelerada da taxa básica de juros e sinalizar que o país quer investimentos produtivos.
Artur Henrique
Presidente nacional da CUT