A Contraf-CUT inicia nesta quinta-feira 28 as negociações das mesas temáticas e da mesa permanente com o Banco do Brasil, cujo calendário foi definido na reunião realizada na quarta-feira da semana passada, dia 20. A primeira mesa temática será sobre os problemas pendentes dos trabalhadores dos bancos incorporados pelo BB.
A rodada para discutir o Plano de Carreiras, Cargos e Salários (PCCS), uma das principais reivindicações dos bancários do BB, ficou marcada para o dia 3 de fevereiro.
Conquista da campanha salarial de 2009, a negociação das mesas temáticas e da mesa permanente está prevista na cláusula 42ª do acordo aditivo assinado no ano passado entre a Contraf-CUT e o BB.
“O estabelecimento da agenda de negociações é um passo importante, mas ele por si só não garante conquista de direitos. É preciso que haja mobilização do funcionalismo em todo o país para pressionar o banco”, afirma Marcel Barros, secretário-geral da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB. A plenária nacional dos dirigentes sindicais do BB realizada em dezembro aprovou a realização de manifestações e atividades pelo PCCS nos dias 20 de cada mês (ou na véspera, caso caia no final de semana).
O calendário de negociações
Mesas temáticas
– 28 de janeiro: incorporações (salários, planos de saúde e previdência e outros direitos dos funcionários dos bancos adquiridos pelo BB).
– 3 de fevereiro: PCCS e saúde e condições de trabalho.
– 24 de fevereiro: previdência e terceirização.
Mesa permanente de negociação
– 10 de fevereiro: BB 2.0, Comissão de Conciliação Prévia (CCP) e outras questões.
Plano odontológico
A Contraf-CUT aguarda que o Banco do Brasil apresente nesta semana o modelo e a forma de implantação do Plano Odontológico, conforme ficou acertado na reunião da semana passada, quando os dirigentes sindicais questionaram o BB sobre a implantação do programa, reivindicação histórica do funcionalismo.
Reajuste adicional de 3%
Também na reunião, foi questionado o banco sobre a correta aplicação do reajuste adicional de 3% no piso e na tabela de cargos e salários. Os representantes do BB reconheceram que houve problemas e ficaram de comunicar as entidades quando será efetuado o devido ajuste para os funcionários.