A luta pela assinatura do acordo global e a solidariedade aos bancários dos Estados Unidos, vítimas de uma campanha contra a organização sindical, deram o tom dos protestos dessa quarta-feira 14 nas concentrações do Santander, Casa 1 e Torre, em São Paulo.
> Fotos: galeria com imagens da manifestação no Casa 1
“O fortalecimento da organização sindical, por meio da assinatura do acordo global, ajuda no combate à terceirização, às metas abusivas e distorções salariais, entre outros problemas. Aproveitamos para manifestar apoio aos colegas americanos”, diz o funcionário do Santander e diretor do Sindicato de São Paulo Marcelo Sá.
Os protestos não aconteceram só no Brasil. Manifestações similares ocorreram em vários países onde o banco está presente. Em Boston, nos EUA, uma delegação composta por representantes da UNI Finance Global Union, da Contraf-CUT e do Sindicato de São Paulo deu apoio aos trabalhadores do Sovereign Bank, instituição comprada pelo Santander.
A luta se fortaleceu após o Sovereign Bank promover ações antissindicais e de intimidação, como demissões, contra trabalhadores que iniciavam o processo de organização, já que naquele país não há um sindicato que os represente. Desde que o Santander comprou o banco, houve 2.700 demissões, 23% do total de bancários.
A delegação cobra a reversão das demissões, o fim da interferência da direção do banco no direito de organização dos trabalhadores e a assinatura do Acordo Marco Global.
Petição Online
A UNI Finanças disponibilizou uma petição online para coletar apoio em todo mundo para o Acordo Global.
Clique aqui e assine também a petição.