Crédito imobiliário no Banco do Brasil cresce 114% e atinge R$ 5 bilhões

O crédito imobiliário não para de crescer no Banco do Brasil. A carteira do segmento acaba de atingir a marca de R$ 5 bilhões, segundo dados divulgados pelo banco ontem. O crescimento foi de 114% na comparação com o saldo de maio do ano passado.

O Banco do Brasil também registrou em maio o maior volume contratado para um único mês em toda a série histórica da sua carteira de crédito imobiliário, iniciada há três anos. “O ritmo continua forte e deve se manter assim”, disse à Agência Estado o vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil, Paulo Rogério Caffarelli.

Em maio, o Banco do Brasil fechou 2 mil operações com pessoas físicas, com desembolso de R$ 289 milhões. Esse volume supera com folga o recorde anterior, de dezembro de 2010, quando foram desembolsados R$ 261 milhões.

A meta do banco para o segmento em 2011 não foi alterada, apesar do crescimento acima de 100% das operações.

Segundo o executivo, a projeção continua sendo dobrar a carteira do segmento, fechando dezembro em R$ 7 bilhões. “Talvez feche um pouco acima desse valor, mas a meta está mantida”, disse Caffarelli.

Da carteira total do banco público, 82% das operações são de crédito para pessoas físicas e o restante para pessoa jurídica. Segundo Caffarelli, o banco vem reforçando sua atuação neste último segmento e já fechou acordos de financiamento com as 16 maiores construtoras e incorporadoras brasileiras.

Na comparação com maio do ano passado, a carteira de pessoa jurídica cresceu 266%, fechando o mês em R$ 854 milhões. A tendência, de acordo com o executivo, é que nos próximos anos, a participação da pessoa jurídica chegue a 50% da carteira, como ocorre nos bancos que operam com crédito imobiliário há mais tempo.

O Banco do Brasil ocupa o quinto lugar no ranking dos bancos que operam no mercado imobiliário. O ranking é liderado pela Caixa Econômica Federal, seguida por Itaú, Santander e Bradesco. Segundo Caffarelli, a meta do BB é até o final do ano que vem estar entre os três maiores do setor. O banco tem de R$ 5 bilhões para emprestar.

Minha Casa. Caffarelli avalia que a segunda fase do projeto Minha Casa, Minha Vida vai contribuir para manter o mercado imobiliário aquecido. O Banco do Brasil vai ampliar sua participação no programa do governo federal. A partir de janeiro de 2012, vai atender os mutuários com renda menor que R$ 1,6 mil. O banco já atuava no programa com a oferta de crédito com recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) para o público com renda entre R$ 1,6 mil e R$ 5 mil.

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