Assim como ocorreu em todo o país, o Sindicato de Brasília foi às ruas de novo nesta quinta-feira (04/06) para mais um dia Nacional de Luta dos bancários do Santander e do Real. Os dirigentes percorreram agências de Ceilândia, Taguatinga, Núcleo Bandeirantes e Setor Comercial distribuindo material impresso , orientando bancários sobre a luta e conversando com a população sobre as reivindicações da categoria: melhoria na Participação dos Lucros e Resultados (PLR), manutenção e ampliação de direitos dos trabalhadores dos dois bancos e fim das demissões, que já atingiram cerca de mil funcionários somente neste ano.
As visitas dos diretores às agências do Santander e Real foram antecedidas pela passagem de um carro de som que denunciava a situação vivida pela categoria com a diminuição de PLR e de funcionários, além da deterioração das condições de trabalho, enquanto o banco distribui milhões para acionistas e executivos. Um dos materiais de divulgação representava um “cheque” de R$ 1,4 milhão, fazendo referência ao bônus pago aos executivos dos bancos.
“Nas conversas com colegas de banco, reforçamos nossa luta por uma PLR mais justa para a categoria, condizente com nosso trabalho. O banco faz manobras contábeis que escondem o seu lucro, e, assim, reduz o valor do pagamento aos funcionários. Isso não podemos aceitar “, afirma a diretora do Sindicato e funcionária do Real, Rosane Alaby. Além disso, os diretores aproveitaram para discutir as mudanças, sem qualquer negociação, nos planos de assistência médica e odontológica e orientaram os bancários a não aderirem ao novo HolandaPrevi, que desconsidera o tempo de casa e altera regras do fundo de pensão.
“O dia de protesto foi um importante momento também para esclarecer a população sobre as demissões que se refletem nas péssimas condições de atendimento nas agências, obrigando os funcionários a um uma jornada de trabalho desgastante e prejudicial à saúde”, diz o diretor da Fetec/Centro-Norte, José Anilton.
