A Comissão da Verdade sobre a Escravidão Negra no Distrito Federal e Entorno, do Sindicato dos Bancários de Brasília (CVN/SBB), apresentará seu relatório final à sociedade, no dia 11 de maio, às 19h, no Teatro dos Bancários. Na ocasião também será feita a entrega do referido documento ao presidente da entidade sindical, Eduardo Araújo.
O grupo Camboatá vai abrilhantar o evento com uma performance musical, com poesia e dança, que conta a história de mulheres negras brasileiras, utilizando cantigas de capoeira.
Vice-presidente da CVN/SBB, Jeferson Meira, que também é diretor do Sindicato, destaca a importância do relatório, “que possibilitará uma maior visibilidade à situação vivida pelas negras e negros. Além disso, através desta publicação, a população terá a oportunidade de conhecer os aspectos negativos referentes ao histórico de racismo e seus reflexos na sociedade, como as desigualdades do mercado de trabalho”.
A presidente da CVN/SBB, Lucélia Aguiar, esclarece que o relatório, que tem cerca de 190 páginas e foi produzido de março de 2016 a abril de 2017, não será apenas mais um livro a ser colocado nas estantes das universidades e outras instituições. “A publicação servirá como um instrumento de orientação das comunidades para conhecimento e busca do objetivo principal que é a reparação histórica do povo negro”.
Resgate da verdade
Formada por 19 integrantes, negros e negras militantes de movimentos sociais e profissionais de diversas áreas do conhecimento que exercem suas funções voluntariamente, a CVN/SBB foi instalada no dia 30 de março de 2016. Tem como objetivo buscar informações mais detalhadas sobre o período da escravidão e pós-escravidão na região do DF e Entorno, mediante pesquisas bibliográficas, documentais e entrevistas (história oral), além de resgatar a verdade da escravidão negra no período pesquisado e investigado, cujos resultados estão no relatório final.
A Comissão visa ainda apontar as medidas e providências cabíveis no âmbito político, administrativo, judicial, pátrio e internacional, bem como medidas socioeconômicas e culturais para conservação dos acervos encontrados e fomentação de políticas públicas para a preservação e o fortalecimento dos quilombos remanescentes da região.
Contamos com sua presença! Por favor, confirme através do email [email protected] ou pelo whatsapp (61) 99698-7979.