Fabiana, diretora da Contraf-CUT, é eleita presidenta da UNI Américas Juventude

Fabiana preside mesa da 3ª Conferência da UNI Américas Juventude

A diretora executiva da Contraf-CUT Fabiana Uehara Proscholdt foi eleita presidenta da UNI Américas Juventude, que reúne militantes sindicais jovens de todos os setores de serviços do continente e do Caribe. A eleição ocorreu no encerramento da 3ª Conferência da UNI Américas Juventude – Rompendo Barreiras, realizada dias 7 e 8 de dezembro em Montevidéu, que também aprovou o plano de ação para o período 2013/2016.

“A Conferência da Juventude foi muito rica e tivemos troca de experiências, relatos de ações positivas e os problemas enfrentados. É gratificante ver que apesar de todos os problemas o jovem sindicalista tem se posicionado e está lutando por um mundo melhor. Como jovens, temos muito trabalho pela frente, até porque não somos o futuro e sim o presente”, avalia Fabiana, que também é diretora do Sindicato de Brasília.

O encontro dos jovens foi a última de uma série de conferências realizadas em Montevidéu entre os dias 1º e 8 de dezembro, entre elas a 3ª Conferência Regional da UNI Américas Finanças, que reúne trabalhadores do sistema financeiro, e a 3ª Conferência da UNI Américas, que além de bancários abarca funcionários dos outros setores de serviços.

A conferência aprovou as prioridades estratégicas para a UNI Américas Juventude em torno de três grandes eixos: (1) sindicatos fortes em empresas multinacionais, (2) organização e desenvolvimento de capacidades para o crescimento sindical e (3) negociação coletiva e desenvolvimento sustentável.

Sindicatos fortes em multinacionais

Dentro dessa prioridade estratégica, a UNI Américas Juventude assumiu o compromisso de trabalhar em estreita colaboração com os outros setores da UNI e suas organizações regionais para “garantir a voz e os direitos dos jovens nas empresas globais e regionais”.

Isso significa lutar pela assinatura de acordos marcos que incluam cláusulas especiais que ampliem a proteção da juventude trabalhadora, incluindo os subcontratados ou temporários, e desenvolver “programas de formação para jovens com o objetivo de fortalecer suas capacidades e permitir a incorporação das novas gerações nos âmbitos de decisão dos sindicatos”.

Esse eixo estratégico também visa incentivar a participação ativa dos dirigentes jovens nas negociações dos acordos marcos e pressionar os governos e empresas a desenvolverem programas de capacitação para jovens.

Organizar mais jovens nos sindicatos

Nesse tema, a conferência exortou os sindicatos a desenvolverem “campanhas inovadoras e atraentes para atrair os jovens, procurando fórmulas para canalizar sua inquietude”, e a facilitarem “uma maior participação dos jovens nas estruturas sindicais”.

A conferência também decidiu promover e fortalecer as redes de jovens nos âmbitos nacional e regional, incentivando “a utilização das novas ferramentas de comunicação” para reforçar o trabalho das redes.

Negociação coletiva e desenvolvimento sustentável

Por fim, a UNI Américas Juventude assumiu o compromisso de defender, em colaboração com as organizações regionais do sindicato global, o direito à negociação como meio de garantir a sustentabilidade social, econômica e ambiental.

Isso inclui a orientação para que os sindicatos tomem medidas para garantir acesso às informações sobre as questões socioambientais e desenvolvam “campanhas de sensibilização, pesquisas e formação de seus quadros, de forma a potencializar a ação sindical nas questões ambientais nos âmbitos internacional, nacional e no local de trabalho”.

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