A Contraf-CUT, sindicatos e federações assinam em Brasília nesta segunda (24) e terça-feira (25) os acordos específicos para 2011/2012 com o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, respectivamente. Os avanços da categoria consolidados nos dois documentos são resultados da mobilização e da força dos 21 dias de greve dos bancários em todo o país.
“Os acordos específicos, assim como o acordo assinado com a Fenaban, que vale tanto para os bancos públicos quanto para os privados, foram construídos na mesa de negociação, com a pressão da maior greve das últimas duas décadas da categoria”, ressalta o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Banco do Brasil
O acordo aditivo que será assinado com o BB na segunda-feira, às 11h30, na sede do banco, em Brasília, inclui a valorização do piso com reflexo no plano de carreira, modelo de PLR com valores variando positivamente de 9,9% a 13,1% em relação ao 1º semestre de 2010, além de benefícios nas áreas sociais e de saúde.
“Valorização do PCS, melhorias na carreira de mérito, garantias para o retorno dos adoecidos no trabalho, manutenção do melhor modelo de PLR da categoria, tudo isso significa o resultado da garra e determinação dos funcionários que enfrentaram sem medo as ameaças e lutaram por melhores condições de salário e trabalho. A assinatura consolida uma campanha vitoriosa, preparando para as negociações permanentes e para as lutas que ainda virão”, afirma o secretário geral da Contraf-CUT e funcionário do BB, Marcel Barros.
Caixa
Já o acordo com a Caixa, que será assinado na terça-feira, às 14h, na matriz do banco, em Brasília, inclui a manutenção da PLR Social, valorização do piso e avanços em itens de saúde do trabalhador e no Saúde Caixa.
Além disso, o acordo prevê ampliação do quadro dos atuais 87 mil empregados para 92 mil, com compromisso assumido pela Caixa de atingir esse número até dezembro de 2012. “Os avanços são importantes para diminuir a sobrecarga de trabalho, que tem contribuído para o adoecimento dos trabalhadores, e melhorar o atendimento à população”, afirma o secretário da Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e empregado da Caixa, Plínio Pavão.