Banc rios param Central de Atendimento do BB em SÆo Paulo e no Paran 

(São Paulo) Os funcionários do Banco do Brasil de São Paulo e Curitiba realizaram na manhã desta quinta-feira, dia 23, um protesto simultâneo nas duas capitais. A manifestação surpresa foi motivada por vários fatores e reuniu centenas de bancários.

 

Em São Paulo, o Sindicato realizou atividades das 7h às 14h no Complexo Verbo Divino do Banco do Brasil, na zona Sul. Entre as reivindicações estão o pagamento da gratificação de função aos bancários com jornada de seis horas, o respeito na compensação dos dias da greve (que termina no dia 31 de dezembro) e pela verba 109 (dissídio). Cerca de 350 pessoas trabalham no local. O Sindicato, além da atividade na entrada do complexo, também fez várias reuniões, envolvendo aproximadamente 200 bancários.

"Se o banco não rever a postura e não pagar a gratificação de função vamos debater na próxima semana uma possível paralisação na Verbo Divino", afirma o secretário de Imprensa da Contraf-CUT, William Mendes, que completa: "Essa movimentação aconteceu, ao mesmo tempo, em São José dos Pinhais, no Paraná. Vamos trabalhar em conjunto para resolver um problema que atinge, principalmente, os trabalhadores destes dois locais", acrescenta.

“Não pode haver pressão ou ameaças para que os funcionários façam a compensação. Não aceite ‘cronogramas’ ou ‘planilhas de compensação’ impostas por gestores, porque no fim, o que não for compensado será anistiado”, afirma o diretor do Sindicato de São Paulo, Rafael Matos.

No Paraná, o Sindicato de Curitiba parou até o meio-dia a Central de Atendimento do Banco do Brasil em São José dos Pinhais. Uma grande parte dos quase 1,2 mil bancários e terceirizados juntaram-se aos diretores do sindicato e protestaram contra o assédio moral e a prática anti-sindical que está sendo cometida no banco. Após a campanha salarial, a bancária Ana Smolka, dirigente sindical não liberada, perdeu a sua função e sofreu uma drástica perda salarial e está afastada para tratamento médico. A atitude de retaliação do banco que assediou e perseguiu a funcionária revoltou a categoria e foi o “estopim” da manifestação que teve amplo apoio dos trabalhadores da Central de Atendimento.

Com camisetas e faixas, bancários e terceirizados demonstraram seu descontentamento com a atitude do banco e estão dispostos a realizar novas manifestações para assegurar tratamento igual a todos os funcionários.

“Em relação a questão da bancária Ana Smolka, o banco afirmou que daria um retorno ao Sindicato até o final da tarde. Mas até agora não obtivemos retorno. A questão da gratificação de função será debatida em reunião na próxima semana com a Comissão de Empresa”, informou Marisa Stedile, presidente do Sindicato dos Bancários de Curitiba.  “A gerência da Central também se responsabilizou a não criar situações artificiais para compensação dos dias parados durante a campanha salarial”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT, com informações dos Seeb’s SP e Curitiba

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