Sindicato de São Paulo fecha agência do Itaú Unibanco em condições precárias

Funcionários da agência do Itaú Unibanco da Avenida Maracatins, no bairro Moema, em São Paulo, começaram a semana de forma conturbada. Em reforma há algumas semanas para adequação do layout ao Itaú, a situação se agravou na segunda-feira 29 com o forte odor de um produto químico utilizado para secar a tinta mais rápido.

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Mesmo com materiais da obra no meio da agência, teto em reforma, ar-condicionado quebrado e tinta fresca nas paredes, a agência não deixou de funcionar, sacrificando funcionários e clientes. Problemas que foram denunciados ao Sindicato.

Nessa manhã, dirigentes sindicais foram até o local e flagraram o cheiro forte do produto químico. “Funcionários e clientes passaram mal no local. Era impossível permanecer dentro da agência, ainda do lado de fora era possível sentir o odor”, relatou a diretora da Fetec/CUT-SP Erica Godoy. “Fechamos o local e pedimos a dispensa de todos os trabalhadores”, disse a dirigente.

O RH do banco foi comunicado e o Sindicato exige que até terça-feira providências sejam tomadas. Logo pela manhã dirigentes visitarão novamente o local para garantir que os funcionários não trabalhem no ambiente insalubre.

Caos

No final de janeiro, o presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, reuniu-se com representantes do banco para tratar de diversas pendências. Na ocasião, quando questionados sobre as reformas nas agências em funcionamento, os representantes do banco alegaram que o intuito era garantir a tranquilidade dos trabalhadores, situação bem diferente do que vem acontecendo.

A orientação do Sindicato é que os bancários continuem denunciando as condições precárias de trabalho pelo 3188-5200, aos representantes da Cipa no local de trabalho ou aos dirigentes sindicais.

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