Na manhã desta quinta-feira, 26 de outubro, quatro agências do Banco do Brasil tiveram suas atividades paralisadas: Seminário, Alto da XV, Mercês e Cajuru. O protesto dos trabalhadores denuncia a precarização das condições de trabalho após o enxugamento do quadro de funcionários e de reestruturações mal planejadas.
Apesar de serem agências bastante movimentadas, foram retirados das unidades funções importantes, permanecendo apenas um gerente e poucos escriturários para atender à população, gerando sobrecarga de trabalho, o que pode levar a falhas que penalizam clientes e funcionários.
Segundo a dirigente sindical Tânia Dalmau Leyva, a redução de funcionários faz parte dos planos do governo para sucatear a empresa, gerando má impressão do serviço na população, para que as pessoas comprem a ideia de que a estatal precisa ser privatizada.
“ A estratégia do governo ilegítimo em reduzir a capilaridade do banco prejudica não somente o funcionário, mas os acionistas e principalmente à população que fica desassistida dos serviços. A falta de funcionários é tão absurda que se o gerente sair pra almoço, não tem quem o substitua e tenha acesso a parte do sistema, atrapalhando e atrasando o atendimento” denuncia Leyva.
O Banco do Brasil é responsável pela execução de políticas públicas como FIES e Pronaf, e tem um papel estratégico no desenvolvimento do país, portanto é de suma importância que a população também se mobilize e defenda o patrimônio público, exigindo a reposição de funcionários e a manutenção de agências.