Bancários de São Paulo protestam, cobram PCCS e respeito por parte do BB

Bancários do Banco do Brasil protestaram em agências de todas as regionais de São Paulo contra a falta de compromisso da direção da instituição com os acordos firmados na mesa de negociação. A mobilização foi na quinta, 1º de julho, uma dia depois que venceu o prazo dado pelo próprio banco, durante a Campanha Nacional de 2009, para apresentar a proposta para o novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS).

> Fotos: galeria com imagens do dia de mobilização

Os bancários fizeram reuniões internas com os funcionários antes das 10h e, após o início do expediente bancário, permaneceram do lado de fora das agências distribuindo uma carta aberta à população e discutindo os problemas com os clientes.

> Leia a íntegra da carta

Segundo a secretária-geral do Sindicato, Raquel Kacelnikas, os clientes gostaram muito da carta e, depois de ficarem sabendo do que está acontecendo, se mostraram solidários aos bancários.

“A transição das contas da Nossa Caixa foi feita de forma atropelada, sem planejamento, o que está complicando a vida de bancários dos dois bancos e dos clientes. Toda essa revolta dos correntistas, plenamente justificável devido à bagunça criada pela direção do BB, está sendo despejada sobre os bancários, que não têm culpa da incompetência de quem administra o banco”. disse.

O plano de carreira dos funcionários do BB foi imposto em 1997 e continua vigente. Um dos principais problemas está no desrespeito à jornada de seis horas e na lógica do piso salarial rebaixado junto com a valorização exclusiva das funções comissionadas, o que abre brechas para a prática de assédio moral.

“Crescem a cada dia os motivos para insatisfação dos bancários. O banco não cumpre o que combina, e não é só com o PCCS, tem também o plano odontológico que deveria ter sido implantado em janeiro. Para piorar, a situação da falta de funcionários, que já era crítica, chegou a um ponto insuportável com a transição das contas. A campanha nacional está aí e não faltam motivos para que os funcionários do BB se mobilizem para lutar por respeito e melhores condições de trabalho”, diz a dirigente sindical.

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