O Santander incrementou o cardápio de maldades contra os seus funcionários ativos e aposentados, aproveitando o momento de investidas do Governo Federal contra os direitos trabalhistas, previdenciários, da educação, saúde e vários outros dos trabalhadores brasileiros. Além de demissões, metas abusivas, assédios, adoecimento e falta de funcionários nas agências, temas que não vamos aprofundar neste momento, o banco também voltou seus ataques contra a Cabesp e o Banesprev.
No que diz respeito à Cabesp, é de conhecimento dos banespianos a pretensão de seu desmonte desde que a atual presidente assumiu o cargo. Por trás de sua dissimulação de democrata, vem diminuição de coberturas, limite de tratamentos psicológicos, aumento da coparticipação sem o devido debate com os interessados, alteração de convênios de reciprocidade, destruição do estatuto, dentre outras, que levará muitos a perderem o direito de utilização do convênio no momento que mais precisam.
Já no Banesprev, desde 2015, seguindo um parecer equivocado da Previc (queremos crer que é apenas equívoco), o Santander investiu contra a nossa participação na Governança do Fundo, não respeitando, mais uma vez, a decisão da assembleia de janeiro/2017, que rejeitou na íntegra as pretensões da instituição financeira – acabar com os poderes deliberativos da assembleia e, em seguida, esvaziar o poder dos participantes na gestão.
Repudiamos a tática utilizada pelo banco, que tenta ludibriar o órgão regulador. Em várias oportunidades negociamos a manutenção mínima de nossos direitos. Abrimos mão de importante vaga no Conselho Deliberativo, desde que mantenhamos cláusula de blindagem em relação as alterações de regulamentos e estatuto, além da manutenção de nossa instância maior (Assembleia de Participantes). Porém, o Banco permanece irredutível nestes itens.
Após reunião que participamos no Banesprev (Eleitos, Afubesp, Afabesp, Abesprev, Sindicatos e Federações), em 10 de outubro, sem nenhuma mudança da postura do Santander, encaminhamos – mais uma vez – pedido de audiência/arquivamento de todo este processo para a Previc e aguardamos o atendimento de nosso pleito.
Entretanto, no dia último dia 20, através do Conselho Deliberativo, com os 4 votos dos indicados, contra os dois dos eleitos, foi decidido encaminhar novamente para a Previc a retirada de nossos direitos, em total afronto ao Estatuto do Banesprev e a exigência da Previc, que solicitou a ata da Assembleia aprovando as alterações pretendidas, documento que não possuem.
Assim como publicamos matéria sobre a Cabesp, reiteramos a recomendação com o acréscimo: Vamos ficar atentos em defesa do Banesprev e da Cabesp e prontos para impedir que essas alterações tragam prejuízos para todos nós!