A agência do Banco do Brasil de Franco da Rocha, de prefixo 6727, aproveitou a greve da categoria bancária para fechar a porta e não atender a população. A unidade conta com 31 funcionários, sendo que um está trabalhando na Regional de Guarulhos, um trabalha no posto dos bombeiros e outro no posto do Fórum, sobrando, portanto, 28 funcionários na agência. Destes, sete entraram em greve espontaneamente, resultando em vinte e um funcionários dentro da unidade, sendo dois caixas, assistentes, escriturários, gerentes de contas e o gerente geral.
Em face das reclamações de clientes e de funcionários de outras agências em greve e do desrespeito à população, o Sindicato dos Bancários de Jundiaí propôs a abertura da agência para atender à população, uma vez que dois terços dos funcionários optaram por trabalhar.
Mesmo diante da argumentação de diretores do Sindicato que a situação era vergonhosa, pois se optaram por trabalhar deveriam fazê-lo de verdade, atendendo as demandas de clientes e da população, o gerente geral resolveu não abrir a agência e permaneceram fechados ao público.
Diante de tamanha falta de respeito com clientes, com a população e com os demais colegas que se encontram em greve, lutando por melhores condições de trabalho e por um salário mais digno, a diretoria do Sindicato de Jundiaí fechou a agência.
O gerente regional do banco procurou a diretoria do Sindicato e propôs um acordo para a entrada de seis funcionários e a manutenção da agência fechada. A direção do Sindicato foi além e ofereceu a entrada dos vinte e um funcionários com a abertura da agência para o público, mas a proposta foi recusada pelo Gerev, o que revela a verdadeira intenção do banco: aproveitar a greve dos bancários para não atender à população e colocar funcionários fura-greve para fazer negócios com as portas fechadas. O Sindicato dos Bancários de Jundiaí classifica como lamentável esta postura de gestores de um banco que tem um caráter público e social.