No dia 12 de agosto de 1999, a Assembleia Geral da ONU instituiu o Dia Internacional da Juventude, como resultado da Conferência Mundial dos Ministros Responsáveis pelos Jovens, em Lisboa. A data tem o objetivo de dar visibilidade aos problemas enfrentados por nossa juventude, tais como falta de investimentos na área da educação, de incentivo à cultura, de oportunidades, bem como também a degradação ao meio ambiente e à vida humana.
No Brasil, a data entrou para o calendário oficial através do Decreto 10.515, do ano de 2002. Desde então, a temática acerca dos direitos dos jovens vem ganhando espaço em nosso país. Representando o futuro de nossa sociedade, atualmente os jovens já ultrapassam a marca de um bilhão em todo o mundo e no Brasil representam mais de um quarto da população.
“Não apenas um motivo de celebração, a data serve de referencial para entidades dos movimentos sindicais, sociais e populares como oportunidade para dar visibilidade às lutas da juventude ao redor do mundo. Esses grupos comemoram com a realização de manifestações, debates e atos públicos em defesa dos direitos da juventude. Também é um dia de profunda reflexão e debates para os jovens do nosso país e do mundo. É um momento de mobilização e de luta por um futuro mais digno, solidário, humano e com mais oportunidades para todos e todas”, destacou a secretária da Juventude da Contraf-CUT, Fabiana Uehara.
Os governos Lula e Dilma foram os que mais investiram em ações e programas buscando oferecer oportunidades e garantir direitos aos jovens. Com políticas públicas, os espaços e oportunidades foram ampliados, com acesso à educação, à qualificação profissional e à cidadania. Foram ampliados os acessos e oportunidades ao mercado de trabalho, ao crédito, à renda, à terra, aos esportes, ao lazer e à cultura.
Com Lula e Dilma, a educação recebeu mais investimentos e ganhou mais qualidade, da creche à pós-graduação. Nos últimos 12 anos a educação brasileira deu um salto de qualidade. Neste período, foram criadas 422 escolas técnicas, três vezes mais do que fizeram todos os governos anteriores em mais de um século de história (140 escolas). Criaram também 18 universidades federais, 173 campus e programas como o ProUni e o Fies, que democratizaram o acesso ao ensino superior. O país que levou cinco séculos para ter 3,5 milhões de jovens frequentando universidades, precisou de apenas 12 anos para chegar aos atuais 7,1 milhões de brasileiros universitários. Vale destacar também o Ciência sem Fronteiras, que proporcionou a milhares de jovens um estudo fora no país, o Pronatec, que deu oportunidade de uma formação profissional aos jovens, entre outros importantes programas que beneficiaram meninos e meninas de todo o Brasil.
“Precisamos falar para os jovens de hoje e para as nossas futuras gerações que nestes últimos 12 anos demos um salto muito grande de qualidade na área da educação, ampliando oportunidades e acessos em todo o país. Mas claro, sabemos que ainda temos muito o que avançar e ser feito. Por isso, somos contra qualquer tipo de retrocesso. Por isso, não reconhecemos governo golpista, que vem retirando direitos, fechando acessos e cortando investimentos, principalmente na área da educação. Nós jovens não podemos nos calar. Por isso, vamos continuar mobilizados e sempre na luta”, concluiu Fabiana.