Obama insiste em reforma do setor financeiro nos Estados Unidos

Valor, com agências internacionais
Juliana Cardoso

O presidente americano Barack Obama vai defender nesta quinta-feira, mais uma vez, a reforma da indústria financeira e pedirá que a comunidade de Wall Street participe desse esforço.

“Acredito que essas reformas atendem não apenas aos melhores interesses de nosso país como aos melhores interesses de nosso setor financeiro”, sustentou o dirigente conforme excertos do discurso divulgados pela Casa Branca.

Um porta-voz disse que o presidente dos EUA vai argumentar que a nova legislação vai ajudar a não ter uma repetição da última crise no setor financeiro.

Segundo o texto divulgado, Obama observou que o projeto que está no Congresso visando a reformar a indústria de bancos representa”uma melhoria significativa em relação às leis hoje em vigor”.

Ele reiterou os principais pontos que quer ver na nova legislação, como o fim da ideia de”banco muito grande para quebrar”, uma limitação dos riscos que os bancos podem assumir e a criação de uma agência de proteção financeira do consumidor.

O presidente dos Estados Unidos também vai pedir que os executivos financeiros abandonem o que ele considerou de”grandes esforços”para impedir a reforma por meio da contração de lobistas.

“Um mercado livre nunca significou uma licença livre para fazer qualquer coisa, não importa como. Foi isso que aconteceu muitas vezes nos anos em que levaram à crise”, disse.

O discurso será feito a um público em Cooper Union, em Nova York, que incluirá executivos da indústria financeira, advogados e outros convidados descritos pela Casa Branca como”representantes de milhões de pessoas que sentiram o impacto do desaquecimento da economia”.

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