Bradesco não apresenta proposta de auxílio-educação

(São Paulo) O Bradesco mais uma vez frustrou seus empregados ao não apresentar proposta para o auxílio-educação. A má notícia foi dada durante negociação entre Contraf-CUT e Bradesco, ocorrida na manhã de hoje.

Com isso, o Bradesco continuando a ser o único dos oito maiores bancos do país a não oferecer o benefício. Em 2007, as bolsas de estudo foram conquistadas no Itaú, Santander e no Unibanco. ABN, HSBC, Safra, Banco do Brasil e Caixa Federal já pagavam o benefício a seus funcionários.

“O Bradesco argumenta que oferece outros benefícios, mas isso o deixa em evidência negativa em relação aos outros bancos”, avalia Neiva Ribeiro, coordenadora da Comissão de Organização de Empresa do Bradesco da Contraf-CUT (COE Bradesco). A notícia chega no mesmo dia em que o banco divulga um lucro recorde de R$ 8 bilhões em 2007, um crescimento de 58,8% em relação a 2006. “É extremamente frustrante, com esses resultados o banco tem total condição de pagar o auxílio-educação”, defende Neiva.

PLR
O banco anunciou também durante a negociação que vai pagar a segunda parcela da PLR no dia 1º de fevereiro. Cada funcionário receberá dois salários mais R$ 1800, descontada a primeira parcela, antecipada na Campanha Nacional dos Bancários. “Isso se deve a pressão do movimento sindical, que conseguiu aumentar os patamares da PLR na campanha salarial”, explica Neiva.

“É uma conquista, mas o valor poderia ser ainda maior”, avalia Vagner Freitas, presidente da Contraf-CUT e funcionário do banco. “A Convenção Coletiva dos bancários apresenta apenas um valor mínimo para a PLR. Com os resultados cada vez maiores que tem apresentado, o banco deveria um valor maior e valorizar seus empregados”, sustenta.

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