Greve dos bancários atinge 298 locais de trabalho na região de Campinas

A greve da categoria bancária permanece em ritmo de crescimento. Hoje (21), décimo sexto dia, 298 locais de trabalho fechados: 161 em Campinas (área central e 20 bairros) e 137 em 33 das 36 cidades da base do Sindicato dos Bancários de Campinas e Região. Ontem (20), a greve atingiu 291 locais de trabalho (155 em Campinas e 136 na Região); no país, 13.096 agências e 36 centros administrativos.

Assembleia nesta quinta (22)

O Sindicato realiza assembleia nesta quinta-feira (22) para avaliar a greve, às 18h, na sede em Campinas.

Proposta rejeitada

A última proposta dos banqueiros, apresentada no dia 9 deste mês de setembro, prevê reajuste de 7% e abono de R$ 3,3 mil. O índice não repõe a inflação acumulada entre os meses de setembro de 2015 e agosto deste ano, que foi de 9,62%. Ou seja, perda de 2,39%. A proposta foi rejeitada pelos bancários em assembleia realizada no dia 12.

Principais reivindicações

Reajuste salarial: Reposição da inflação (9,62%) mais 5% de aumento real.

PLR: 3 salários mais R$ 8.317,90.

Piso: R$ 3.940,24 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

Vale alimentação: R$ 880,00 ao mês (valor do salário mínimo).

Vale refeição: R$ 880,00 ao mês.

13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 880,00 ao mês.

Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

Emprego: fim das demissões, mais contratações, fim da rotatividade e combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PLC 30/15 no Senado Federal, além da ratificação da Convenção 158 da OIT, que coíbe dispensas imotivadas.

Carreira: Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários.

Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

Segurança: Prevenção contra assaltos e sequestros: permanência de dois vigilantes por andar nas agências e pontos de serviços bancários, conforme legislação. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento e biombos nos caixas. Abertura e fechamento remoto das agências, fim da guarda das chaves por funcionários.

Igualdade de oportunidades: fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

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