O assassinato da Consolidação das Leis do Trabalho e de direitos trabalhistas como férias, décimo-terceiro e FGTS, é obra de Michel Temer e de um Senado em que 29 parlamentares já morreram. Isso porque a Câmara decidiu retomar um projeto que havia sido aprovado em 1988 no Senado, mas estava engavetado.
Na lista, constam nomes como Romeu Tuma, Pedro Piva, Antônio Carlos Magalhães, Artur da Távola e Humberto Lucena.
Temer decidiu aprovar a terceirização radical, que mata a CLT e poderá deixar 75% dos trabalhadores brasileiros sem férias e décimo-terceiro, após ser pressionado por banqueiros e empresários.
O Senado pretendia votar uma lei mais branda, mas Temer decidiu obedecer às ordens do capital, porque sabe que não será capaz de entregar a prometida reforma da Previdência.
Confira a lista completa dos mortos que integravam o Senado em 1988 – com a ressalva de que nem todos votaram pela terceirização irrestrita:
1) Abdias Nascimento
2) Albino Boaventura
3) Alexandre Costa
4) Antonio Carlos Magalhães
5) Artur da Távola
6) Bello Parga
7) Beni Veras
8) Carlos Wilson
9) Darcy Ribeiro
10) Djalma Bessa
11) Djalma falcão
12) Élcio Alvares
13) Francisco Benjamin
14) Helio Campos
15) Humberto Lucena
16) Jefferson Peres
17) Jonas Pinheiro
18) Josaphat Marinho
19) José Eduardo Dutra
20) José Saad
21) Lauro Campos
22) Lucídio Portella
23) Ludio Coelho
24) Onofre Quinan
25) Pedro Piva
26) Ramez Tebet
27) Romeu Tuma
28) Ronaldo Cunha Lima
29) Vilson Kleinubing