Objetivo é duplicar operadoras em diversas cidades do interior mineiro
O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, representado pelos funcionários do Itaú e diretores Ramon Peres e Kennedy Santos, se reuniu, na última sexta-feira (21), com o Itaú para discutir a ampliação e duplicação de operadoras do plano de saúde em diversas cidades do interior de Minas que fazem parte de sua base territorial.
O Itaú foi representado por Luís Cláudio Padilha, que ocupa o cargo de Relações Sindicais MG/NE, e Carlos Augusto de Melo, representante legal da Fundação Saúde do Itaú.
Desde a paralisação de agências realizada, em 29 de outubro, em Betim, quando o Sindicato conquistou uma segunda operadora de plano de saúde para os funcionários lotados naquela cidade, bancários denunciaram que a falta de hospitais e médicos credenciados afeta outras localidades há vários anos.
Na reunião com o banco, ficou definido que o Itaú analisará a situação de 22 cidades propostas pelo Sindicato: Brumadinho, Caeté, Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Contagem, Esmeraldas, Ibirité, Igarapé, Itabirito, Itaúna, Lagoa Santa, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Pará de Minas, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Sabará, Santa Luzia, Sete Lagoas e Vespasiano.
Ficou pré-agendada para o final do mês de janeiro de 2013 a apresentação, por parte do Itaú, dos resultados dos estudos em cada cidade onde deverão ser duplicadas as operadoras de plano de saúde.
Para Ramon Peres, não se trata de querer extinguir a atual operadora do Itaú, mas sim garantir assistência mais ampla aos bancários que pagam pelo convênio e não têm o serviço médico hospitalar em suas cidades, necessitando percorrer muitos quilômetros para ser atendidos.
“Muitos bancários pagam mensalmente pelo plano de saúde mas não têm sequer um hospital credenciado que possa oferecer atendimento de urgência em suas cidades, o que os obriga a se deslocar para Belo Horizonte. Além disso, a rede de médicos credenciados é pequena. Queremos garantir que todos os funcionários tenham mais opções de assistência médica e hospitalar a seu alcance”, ressalta.
Já Kennedy Santos diz que, se o banco duplicar as operadoras, os custos podem até ser reduzidos, já que são calculados sobre a utilização, que não é constante. “Queremos que o plano de saúde contemple todos os bancários do Itaú, onde quer que estejam. Se existem bancários que não estão recebendo atendimento eficiente, isto tem que mudar. O plano de saúde foi conquistado com muita luta há décadas pelos trabalhadores e precisamos garantir a qualidade deste benefício”, afirmou.