The Intercept Brasil examinou as 850 emendas apresentadas por 82 deputados durante a discussão do PL 6787/2016 (reforma trabalhista) na comissão especial que o analisou. Dessas propostas de “aperfeiçoamento”, 292 (34,3%) foram integralmente redigidas em computadores de representantes da Confederação Nacional do Transporte (CNT), da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF), da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística).
Ou seja, associações empresariais são as verdadeiras autoras de uma em cada três propostas de mudanças apresentadas pelos parlamentares. Os textos defendem interesses patronais e foram protocolados por 20 deputados como se tivessem sido elaborados por seus gabinetes. Mais da metade dessas propostas foi incorporada ao texto final aprovado pelo plenário da Câmara.
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