(São Paulo) Representantes da Contraf-CUT, da Fetec CUT/SP e do Sindicato de SP reuniram-se com a direção do Bradesco nesta sexta, dia 14, na Cidade de Deus e garantiram a renovação do acordo específico dos funcionários do Telebanco.
Conquistado pela primeira vez em 1997, o acordo beneficia mais de três mil trabalhadores que deixaram de ser terceirizados e passaram a garantir a jornada de seis horas diárias, máximo de cinco dias consecutivos de trabalho, critérios para folgas e adicionais de salários aos sábados, domingos e feriados.
“Ficou acordado também que haverá uma reunião com a área técnica para melhorar as escalas de plantão. Consideramos que esse acordo no Telebanco é um avanço e orientaremos os trabalhadores a aprovar a renovação na assembléia que ocorrerá nos próximos dias”, destaca a secretária-geral do Sindicato de SP, Juvandia Moreira.
Outro ponto discutido foi a transferência do Departamento de Cartões da Cidade de Deus para Alphaville, situação que vinha gerando muitos boatos e angústia entre os trabalhadores. Os representantes do banco, José Luiz Bueno e Geraldo Grando, asseguraram que haverá transferência, mas que todos permanecerão como bancários.
Treinet
Os dirigentes sindicais também levaram a dificuldade que os bancários têm encontrado para fazer os cursos do Treinet. Os representantes do banco afirmaram que a determinação é que os cursos sejam feitos dentro da jornada de trabalho e com os equipamentos da instituição. Além disso, eles afirmaram terem ocorrido alterações técnicas para melhorar a acessibilidade do sistema.
Os bancários devem denunciar ao Sindicato caso haja pressão de gestores para fazer o curso fora da jornada e do local de trabalho.
Auxílio-educação
Ficou também acertado na reunião desta sexta, que uma das principais reivindicações nacionais dos trabalhadores, o auxílio-educação, será discutida no dia 21 pela Comissão Nacional de Organização dos Empregados (COE). Os dirigentes defendem que, da mesma forma que outros bancos têm feito acordos para conceder o auxílio-educação aos trabalhadores, o maior banco privado do país pode fazer o mesmo.
Fonte: Jair Rosa – Seeb SP