Banc rios de Porto Alegre protestam contra a farsa do PCS do Bradesco

(Porto Alegre) Foi com mobilização e protesto que os funcionários do Bradesco reagiram à farsa do Plano de Cargos e Salários (PSC) instituído pela diretoria do banco em Porto Alegre. O Sindiciato dos Bancários e o Coletivo Estadual de Funcionários do Bradesco realizaram uma manifestação nesta quarta-feira, dia 18, em frente à agência General Câmara, no centro da Capital.

A tão esperada reestruturação do PCS, uma reivindicação antiga da categoria, virou deboche. O novo plano, em vigor desde o dia 1º de julho, não alterou em absolutamente nada a situação dos trabalhadores. Na verdade, a instituição promoveu apenas uma mudança de fachada, dando novas nomenclaturas aos cargos, mas sem alterar, em nada, os salários.

Além disso, o PCS nem mesmo corrige distorções salariais. Há colegas que exercem funções com as mesmas responsabilidades e atribuições e recebem vencimentos diferentes. Enquanto os bancários querem construir um Plano de Cargos e Salários justo e verdadeiro, a direção do Bradesco promove uma estruturação só de faz de conta.

Mais uma prova de que não existe disposição do banco em promover a ascensão profissional de seu quadro de funcionários. Só que os bancários não vão desistir. “Vamos continuar com a mobilização para denunciar os problemas que afligem os trabalhadores do Bradesco”, destacou o diretor do Sindicato, Marcelo Paladin.

“Estamos denunciando as 120 razões que o tornam o banco incompleto, pois ele não cumpre suas responsabilidades com os trabalhadores”, criticou o diretor do Sindicato dos Bancários, Edson Ramos da Rocha. A iniciativa contrapõe a campanha de mídia milionária alusiva aos 120 anos da instituição e integra o movimento lançado pela Contraf-CUT e a Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

O protesto também alertou clientes e funcionários sobre a cobrança de metas abusivas, demissões às vésperas da aposentadoria, discriminação de funcionários doentes, plano de saúde deficitário para os trabalhadores, entre outras condições que espelham a precariedade e o descaso do banco nas negociações específicas com a representação dos trabalhadores.

“Há colegas que precisam se deslocar mais de 200 km para ter atendimento, arcando com todas as despesas, e mesmo assim ficam prejudicados pela falta de médicos e dentistas credenciados”, denunciou o diretor do SindBancários, Nilton Correa Gomes.

 

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre

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