O Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região (SindBan) faz o lançamento oficial da 13ª edição do Bancário Padrão, na próxima terça-feira (16), às 19h30. O evento busca valorizar a categoria, por meio da escolha de dois representantes (um homem e uma mulher) por banco, eleitos pelo voto dos próprios bancários.
A primeira etapa acontecerá entre os dias 22 a 30 de junho, no qual, cada agência escolherá os seus representantes. No dia 17 de julho, às 7h30, na sede do SindBan, será feira eleição para escolher o Bancário e a Bancária Padrão 2015 de cada banco.
Os representantes escolhidos serão conhecidos no dia 26 de agosto, sendo homenageados pelo sindicato e pelo mandato do vereador José Antonio Fernandes Paiva, em Sessão Solene, às 19h30, no Salão Nobre Helly de Campos Melges, da Câmara de Vereadores de Piracicaba.
“Estamos em nossa 13ª edição do evento e é muito gratificante poder homenagear nossos companheiros bancários, reconhecendo a dedicação e comprometimento com a categoria”, declara o presidente do SindBan, José Antonio Fernandes Paiva.
Cartilha Assédio Sexual no Trabalho – Preocupado com as consequências que o assédio sexual causa a uma pessoa dentro do ambiente de trabalho, o sindicato também apresentará cartilha sobre o tema no dia 16. A partir do dia 17, quarta-feira, o material será distribuído nas agências de Piracicaba e região.
Com o intuito de encorajar os trabalhadores do sistema financeiro a buscar cada vez mais respeito aos seus direitos, a cartilha, elaborada em tamanho de bolso, mostra, de maneira didática, a definição e como se dá essa forma de violência, especialmente contra as mulheres, maiores vítimas dessa prática no trabalho.
Paiva explica que a cartilha é um instrumento que tem como objetivo sensibilizar o coletivo sobre a questão. “Uma de nossas batalhas é acabar com o assédio sexual dentro das agências e garantir um ambiente saudável e de convivência de respeito, igualdade e dignidade. Quem ganha são os trabalhadores.”
Segundo a vice-presidente da entidade, Angela Ulices Savian, apesar das mulheres se sentirem mais seguras em denunciar o assédio, ainda há muito medo e vergonha, o que dificulta o levantamento de ocorrências.
“Isso se deve ao sentimento de culpa que a trabalhadora carrega pelo o que aconteceu, trazendo sérios problemas psicológicos, ao ponto dela escolher pela demissão a denunciar”, diz Angela, também representante da Comissão Nacional de Gênero, Raça e Orientação Sexual (CGROS) da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
“O combate ao assédio sexual faz parte de nossas negociações com o sistema financeiro, devido às graves consequências que esse ato causa na pessoa assediada. Para o sindicato, é fundamental, além de esclarecer e encorajar os bancários, dar apoio para quem passou por esse trauma”, enfatiza Paiva.