Jundiaí: Gestão incompetente no BB

O termo gestão é um dos mais usados pelos administradores do banco em reuniões e mesmo no cotidiano. Infelizmente a palavra é banalizada no contexto de cobrança e cumprimento de metas. A gestão, no seu sentido mais amplo, não existe no banco. Problemas administrativos e estruturais são ignorados e menosprezados por administradores que não fazem nenhuma gestão para solucioná-los.

É o que se constata com os sinistros ocorridos nas unidades do banco.

A agência de Francisco Morato (SP), por exemplo, sofreu inundação em janeiro de 2017 e até hoje absolutamente nada foi feito para retomar o atendimento a clientes e à população. Enquanto todo o comércio do entorno da agência se recompôs em poucos dias, o banco sequer retirou todos os utensílios afetados do piso térreo, que continua com as marcas e o odor da lama.

A agência de Jarinu (SP) sofreu uma explosão em tentativa de roubo já faz quinze dias. E até o momento a administração (local, regional e estadual) não retirou as máquinas estouradas e os móveis afetados pela explosão. A agência, ou o que sobrou dela, continua exatamente igual ao dia seguinte à explosão. Não recolheram nem mesmo os objetos menores, como cadeiras e as peças dos caixas eletrônicos espalhados pelo chão, sem mencionar a poeira que cobre todo escombro.

A administração é ágil e rigorosa na gestão das metas, mas vagarosa e mesmo incompetente para fazer a gestão de um banco que atenda aos anseios da população, com excelência e agilidade nos serviços.

Essa má gestão somada à política de redução de agências e de postos de trabalho está sucateando o banco, que a cada dia perde mais clientes e se distancia mais da população. Isso tudo, infelizmente, faz parte de um projeto de governo que visa a privatização da instituição.

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