Bancários do Santander continuam fortalecendo a luta pela renovação do acordo aditivo e por melhoria no PPR. Nesta quarta-feira 20, os trabalhadores de São Paulo atrasaram por uma hora a abertura de oito agências, nos protestos da jornada de luta que aconteceu em todo país.
O objetivo da manifestação é cobrar da direção do banco a retomada do canal de negociação. A última reunião aconteceu no final do ano passado. O Santander se recusa a apresentar uma nova e mais justa proposta de PPR.
A funcionária do Santander e diretora do Sindicato Maria Rosani avaliou como positiva a jornada de luta e avisa que os protestos vão continuar até que o banco mude de postura. “Os trabalhadores manifestaram apoio à nossa jornada e cobraram uma resposta do banco”, conta a dirigente.
“O ato serviu também para informar os bancários sobre a luta por um acordo global, que unifica direitos dos trabalhadores do mundo inteiro como o estabelecimento de um processo concreto de negociação entre as empresas e as entidades sindicais, seja em nível local ou global. Esse acordo marco trata também da garantia ao direito de sindicalização dos empregados em todos os países e do compromisso de respeitar as convenções da Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outros pontos”, completa.
Os protestos foram pacíficos, sem incidentes e contaram ainda com o apoio dos clientes.