O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que o Dia Nacional de Mobilização convocado pela entidade para esta quarta-feira (5) “prioriza a luta por uma educação de qualidade e trabalho decente, garantir avanços nas negociações com o Executivo e destravar a pauta no Legislativo”.
Entre os eixos da mobilização, que será realizada conjuntamente com a 6ª Marcha Nacional da Educação, Vagner citou a luta pelos 10% do PIB para a educação, o piso do magistério, carreira, e pela aprovação do Plano Nacional de Educação.
Além da marcha pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, milhares de trabalhadores e trabalhadoras também vão se dirigir ao Congresso Nacional para dar maior visibilidade às ruas reivindicações.
Em relação à Previdência, o líder cutista defendeu a necessidade do fim do fator previdenciário, posicionando-se contra o aumento da idade mínima e contra a desoneração da folha de pagamento.
Além destas bandeiras, esclareceu, “milhares de cutistas marcharão em Brasília pela ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) – que impede a demissão imotivada; regulamentação da Convenção 151 – que estabelece a negociação coletiva no serviço público; revogação do Decreto 7777 – que permite a substituição de servidores grevistas; defesa dos trabalhadores ameaçados pela terceirização e pela Agenda do Trabalho Decente”.
De acordo com Vagner, “a recente greve dos servidores federais demonstrou, uma vez mais, que sem pressão não há conquista”. “Ao atuar com liberdade e autonomia, com a independência de partidos e governos, que é a marca da CUT, as diferentes categorias foram à luta e fizeram aparecer a proposta econômica que o governo disse que não havia. É uma queda de braço permanente, onde os trabalhadores e a sociedade brasileira sabem que contam com a energia e o compromisso dos cutistas”, acrescentou.
É desta forma, ressaltou o dirigente, “que contribuímos para injetar recursos no mercado interno, investimento que é chave para o desenvolvimento sustentável com distribuição de renda e valorização do trabalho. Além de ser uma questão de justiça social, como bem demonstrou o governo Lula, esta é a melhor forma de combater à crise”.