Seeb-MT aciona vigilância sanitária por problemas no HSBC/VG

O Sindicato dos bancários do Mato Grosso (Seeb-MT) esteve mais uma vez, nesta manhã (07) na agência do HSBC em Várzea Grande, para averiguar o ambiente de trabalho depois do incêndio ocorrido no início do mês. Passados cinco dias do incidente, o odor de queimado continua.

A vigilância Sanitária foi acionada para analisar as condições de trabalho da unidade. De acordo com Italina Facchini, “Nenhuma atitude efetiva foi tomada pelo HSBC neste final de semana, para garantir a saúde dos funcionários e clientes do banco. Isto é um descaso para com os funcionários. Todos estão sofrendo as conseqüências com mal estar durante o trabalho. Não há responsabilidade social.”

Após o incêndio de um caixa eletrônico, na madrugada do dia dois, os funcionários foram submetidos a trabalhar na unidade que estava com forte cheiro do incêndio, o que proporcionou mal estar, como dor de cabeça e náusea.

O Seeb-MT negociou com a gerência do banco a interdição do espaço, para que medidas cabíveis fossem tomadas a fim de garantir a integridade física dos funcionários. Mas, como foi constatado em visitas feitas pelo Sindicato na segunda-feira (06) e hoje, o ambiente de trabalho continua impróprio ao exercício da função. Há suspeitas de que os filtros dos ar condicionados não foram limpos, o que piora a qualidade do ar do ambiente.

O Sindicato dos bancários do MT aguarda ação dos órgãos competentes que foram acionados (CREA-MT, Superintendência Regional do Trabalho e Vigilância Sanitária), e anseia que a qualidade do ambiente de trabalho seja garantida aos empregados, que são peças fundamentais da instituição bancária.

Segundo o Secretário de Imprensa do Sindicato de Mato Grosso, Alex Rodrigues, que esteve esta tarde na unidade, o mau cheiro na agência ainda persiste e, um cliente reclamou que tinha passado mal dentro do banco devido ao odor.

O Seeb-MT está acompanhando diariamente o caso, e espera que o HSBC resolva-o rapidamente. Uma nova solicitação ao banco foi encaminhada, desta vez, a direção Nacional do HSBC, para que resolva o problema que até este momento contraria o discurso de responsabilidade social tão defendido pela instituição.

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