A Contraf-CUT participou, nesta terça e quarta-feira (15 e 16), da Primeira Reunião Regional do Grupo de Trabalho sobre Igualdade Racial, organizado pela Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas (CSA), com a cooperação do Centro de Solidariedade de AFL-CIO, central sindical americana com atuação no Brasil.
Para Laerte Teixeira, secretário de Políticas Sociais de CSA, o objetivo da reunião é debater o contexto regional e as perspectivas sindicais sobre de discriminação racial no trabalho. “Consideramos a situação particular das mulheres e jovens, identificamos as experiências sobre a situação de igualdade racial e as ações desenvolvidas pelas centrais sindicais, para elaborar um plano de ação e uma agenda do grupo de trabalho sobre igualdade racial.”
Com o tema Reconhecimento, Justiça e Desenvolvimento, a ONU instituiu a Década do Afrodescendentes (2015/2024) para debater o racismo no mundo e criar condição para acabar com esta prática. Segundo Francisco Xavier Mena, representante Regional Adjunto do Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, só nas Américas tem mais de 200 milhões de Afrodescendentes e é preciso criar condições de avançar nesse tema.
Almir Aguiar, Secretário de Combate ao Racismo da Contraf-CUT, enalteceu a participação dos representantes do Peru, República Dominicana e Barbados. “Foi importante para entender as peculiaridades do racismo nesses países. Como é a discriminação no mercado de trabalho e na vida. Entender a situação de cada país é fundamental para criarmos um plano de ação contra essas práticas para combater seus efeitos, no caso do Brasil, é importante que sofra sanções pelo não cumprimento dos tratados internacionais”, afirmou.