Bancários criam Coletivo Nacional da Juventude da Contraf-CUT

Os jovens bancários de todo o Brasil tem muito a comemorar. O Coletivo Nacional de Juventude foi criado na semana passada, durante o Encontro de Planejamento da Secretaria Nacional de Juventude da Contraf-CUT, realizado na Escola Nacional Florestan Fernandes, em Guararema, na grande São Paulo.

Clique aqui e veja as fotos do encontro.

Com a novidade, a Contraf-CUT orienta que todas as federações e sindicatos criem secretarias de coletivos de juventude. “As direções das entidades de todo o país necessitam de renovação nas suas direções. A hora da juventude é agora e não o amanhã”, afirmou Fabiana Uehara, secretária da Juventude da Contraf-CUT.

Durante os dois dias de encontro, também foi debatido a importância dos jovens ocuparem os espaços também nas entidades internacionais, como a UNI Americas. “Temos que trabalhar como rede, já que uma grande parcela das instituições é global. A rede significa troca de experiências, informações e conhecimento. E quanto mais agregarmos na luta coletiva mais conquistas teremos independente do lugar onde estamos”, completou Fabiana.

Os jovens dirigentes sindicais do ramo financeiro de todo o país assistiram palestras sobre a atual conjuntura econômica e política do Brasil e a reestruturação produtiva em curso nos bancos que afetam e afetarão o jovem trabalhador bancário. Também ouviram experiências de organização e de empoderamento dos jovens no movimento sindical em outras categorias.

Para Silvio Ferreira, secretário de Juventude da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM), o planejamento com o olhar da juventude é estratégico e de fundamental importância o envolvimento da juventude bancária no processo. “Principalmente quando a gente olha o que vem pela frente, com o retrocesso que vem com esse governo golpista e suas reformas, tanto a previdenciária, como a trabalhista, além das minirreformas que já foram aprovadas. Existe uma dificuldade muito grande para a classe trabalhadora e, principalmente, para a juventude trabalhadora. Porque todas essas medidas elas confrontam os avanços sociais que a gente teve na última década.”

Ele ainda completou. “Um debate dessa forma com a juventude bancária é assertivo principalmente por ser com os dirigentes que estão começando agora. “Serve como exemplo para os demais ramos. O movimento sindical só vai ser de fato representativo, quando ele conseguir ter em seus espaços, que sejam incorporados nas pautas o acúmulo que se dá na pauta da juventude. “

Já Carlos Guimarães, coordenador nacional da Juventude da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), divide a importância em dois pontos. “A primeira é fundamental para poder organizar os jovens que já estão nas entidades sindicais e também para que esses jovens ajudem, a nível nacional, a organizar os coletivos no seu estado. Assim formando uma rede, para que ele possa trabalhar em conjunto não só as pautas da juventude, mas também as pautas do ramo em discussão e as pautas da classe trabalhadora.”

De acordo com Marcelo Rodrigues, presidente da CUT RJ, o movimento sindical faz poucos eventos voltados para a juventude de fato. “Parece que o movimento esquece que a classe trabalhadora está renovando a cada dia. Então cada evento novo, cada momento novo que a gente pode ter trazendo a juventude trabalhadora que sabe o que é ser jovem e estar no mercado de trabalho é fundamental. Esse evento além de a gente discutir com a juventude trabalhadora, fez o debate do empoderamento da juventude trabalhadora.“

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