O mercado de fundos de pensão no Brasil é mais importante em relação ao tamanho da economia do que em boa parte dos grandes emergentes, de acordo com a Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Enquanto no Brasil o total dos fundos representa 14,4% do PIB, no México fica em 12,6%, na Rússia não representa mais de 3,4%, na Indonésia é de 1,6% e na Índia, de 0,2%.
Os ativos dos fundos de pensão no Brasil cresceram 21,5% desde 2007, para R$ 530,4 bilhões, enquanto nos países do Bric caíram 0,4% e globalmente também houve queda de 0,7%. Vale lembrar que nesta conta não estão os fundos de previdência aberta, que no Brasil somam mais de R$ 200 bilhões.
O total de investimentos de fundos de pensão globalmente chegou a US$ 19,3 trilhões ao final de 2010, dos quais 96%, ou US$ 18,6 trilhões, são em países desenvolvidos. Em termos absolutos, os EUA têm o maior mercado para o segmento com ativos de US$ 10,6 trilhões. Apenas 4% ou US$ 700 bilhões são ativos do setor em países fora da OCDE.
Os fundos de pensão nos países da OCDE conseguiram recuperar US$ 3 trilhões dos US$ 3,4 trilhões perdidos em valor de mercado em 2008, no meio da pior crise financeira global. Dados da entidade mostram que os fundos apresentaram retorno líquido de 2,7% em termos reais.
O melhor desempenho foi na Nova Zelândia, com 10,3% ao final de 2010, seguido pelo Chile com 10%, Finlândia com 8,9%. Já em Portugal e Grécia o rendimento médio foi negativo em 8,1% e 7,4%, respectivamente.